Lula realizou um governo de conciliação e recuperou a auto-estima do povo brasileiro.
E criou todas as condições para que a Dilma avançasse nos grandes temas importantes para o Brasil.
A Ley de Medios, por exemplo, por que ficou no papel, depois do excelente trabalho de F. Martins?
A Reforma Tributária, por que não sai do papel? Quando enterraremos o Sistema Tributário Nacional, concentrador de renda?
Quando será regulamentado o dispositivo constitucional de tributação de grandes fortunas?
Dilma vai sacar a Ley de Medios?
Por Altamiro Borges
Na conferência do Instituto Ethos sobre “Os protagonistas de uma nova economia”, nesta segunda-feira (8), o ministro-chefe da Secretaria da Presidência, Gilberto Carvalho, fez duras críticas aos meios privados de comunicação. Ele disse ter “dúvidas” sobre a contribuição da mídia para “uma formação mais cidadã” e insinuou que é necessário um novo marco regulatório para o setor.
Para surpresa dos presentes, na maioria empresários, Gilberto Carvalho citou o projeto de regulação da mídia elaborado pelo ex-ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Lula. A proposta, que estava meio esquecida pelo governo Dilma, elenca várias propostas para democratizar o setor, incluindo a criação de um conselho de comunicação.
As "severas críticas" de Gilberto Carvalho
Ele lembrou que a reação dos barões da mídia ao projeto foi “fulminante”. “O ministro Franklin Martins paga o preço até hoje”, explicou. Depois de alfinetar por três vezes os veículos de comunicação, Gilberto Carvalho não vacilou. “No fundo é uma crítica, vamos abrir o jogo: é uma crítica severa”. E ainda brincou: “Manchete amanhã: governo Dilma ataca a liberdade de imprensa”.
Na sequência, os organizadores do evento consultaram o plenário, com 200 participantes, sobre a contribuição da mídia para a “formação da cidadania”. Metade dos presentes, que votou através de dispositivo eletrônico, rechaçou o papel dos veículos.
Aumentar a pressão da sociedade
As “severas críticas” do ministro Gilberto Carvalho, que despacha diariamente com a presidenta Dilma Rousseff, representariam uma mudança de postura do atual governo? Poderiam indicar uma nova disposição para discutir a regulação do setor – para debater a Ley de Medios, como cobra o blogueiro Paulo Henrique Amorim? Vamos ver! Ou melhor: vamos pressionar!
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