VARYAS VARIADAS
1 El hombre es um animal de costumbre.
2 O autor desta página confessa aqui, publicamente: "Sou um heterossexual assumido".
3 Afinal, parece que o Congresso se mancou. Reviu seus procedimentos éticos e decretou: "Passagens aéreas só pro próprio parlamentar. E cada parlamentar só tem direito a uma canalhice por semana".
4 Vocês já ouviram falar, e falam muito, de Darwin. Muitos têm tal entusiasmo pelo grande aventureiro filosófico que citam em detalhes a teoria de o macaco descender do homem. No Planalto há alguns que ainda estão vindo. PIAUÍ, a revista, colocou um repórter de sentinela na jaula de uma chimpanzé grávida pra ver se ela dá à luz pelo menos um deputado federal.
5 De tempos pra cá houve proliferação de críticos. Ao lado dos clássicos críticos de pintura e música, se emparelhou, com maior prestígio, o crítico de cinema. Hoje temos crítico de vinho, crítico de biquíni, crítico de acarajé e crítico sexual, todos altamente respeitáveis. Por isso peço a qualquer um deles que esclareça uma preocupação minha: "FOFOCA É ARTE?"
6 Como todos vocês, acho o Google uma coisa admirável. Mas aqui, solitário, no meu canto, em matéria de credibilidade ainda prefiro a Britannica.
7 Provérbios revisitados: "O homem põe. E a mulher tira".
8 Pump and circunstance. Estava botando alguns livros fora, e encontrei este aqui, imbotável. Começa pelo título, Bomba e Circunstância, uma variação excelente do clássico Pompa e Circunstância. É a história do nascimento e vida da bomba de gasolina, onde nasceu a Pop Art. Mas o livro merece um comentário maior. Fá-lo-ei.
9 Enfrentando a barra-pesada do Oriente Médio, o Papa amarelou. Parece que o paraíso dele já num tá cum nada. Está seriamente pensando em vender tudo e abrir um Paraíso Fiscal.
10 Há muito escrevi esta frase: "Nem tudo é mel na vida das abelhas".
Boa? Ruim? Em português há dúvidas. Mas meu amigo, o erudito Hans Stefan Wertheimer, colocou-a, a frase, em alemão, no livro Die witzigsten Bonmots, Sprüche und Aphorismen, editado na Suíça: Nicht alles isto Honig im Leben der Bienen. Te cuida, Goethe!