O dia em que a PETROBRAS deixou de ser BRASileira
Política

O dia em que a PETROBRAS deixou de ser BRASileira



Caríssimos,




Do Blog do Emir disponibilizo texto abaixo. É um belo texto do professor Emir Sader, um grande companheiro na luta dos interesses de nossa pátria. Infelizmente temos lá no Senador péssimos exemplos de brasileiros, brasileiros que querem a derrota do Brasil a todo custo para poder eleger o Serrapedágio presidente.





Eles só sabem privatizar e doar o patrímônio brasileiro. Eles querem destruir a Petrobrás, grande joía da República Brasileira que tem feito grandes investimentos para recuperar o desastre do que o foi o governo do Neobobo FHC.




A história brasileira há de contar que não se fosse os movimentos sociais FHC teria privatizado a Petrobrás, como está querendo fazer agora através desta famigerada CPI, cujo único objetivo é maltratrar o país e seu povo.




Tudo isso por quê?




Porque DILMA está crescendo em popularidade para a vitória no primeiro turno. É o desespero e do abraço do afogado. Quem for com SERRApedágio morrerá no abraço do afogado. Até o fim da campanha teremos CPI, mais escândalos fabricados, mais fabricação de crises e tudo para destabalizar o governo brasileior e o Brasil.




A certeza que temos e o povo brasileiro é que com Dilma é Lula de Novo com a Força do Povo Brasileiro.




Luis Moreira






Abraços.




Luís Moreira




Dia 26 de dezembro de 2000, um dia depois do Natal, o povo brasileiro foi surpreendido por mais uma medida antinacional do governo FHC. Coerente com a máxima de FHC de que “ia virar a página do getulismo no Brasil” – sem o que o neoliberalismo não seria possível – o presidente da Petrobrás, Henri Philippe Reichstul, anunciou que a empresa estava mudando seu nome comercial para PetroBrax. Segundo ele, o objetivo seria “unificar a marca e facilitar seu processo de internacionalização” (sic) (FSP, 27/12/2000). Afirmou ele que “a medida ganhou na semana passada o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso”.Segundo Alexandre Machado, consultor da presidência da Petrobras, a operação custaria à empresa 50 milhões de dólares, para realizar um projeto da agência paulista de design Und SC Litda, “contratada sem licitação”, segundo o presidente da Petrobras. “Um dos argumentos favoráveis – relata a FSP – foi que o sufixo “bras” estaria, internamente, associado à ineficiência estatal.” “No front externo, um dos argumentos para a mudança da marca é de tirar a associação excessiva que o nome Petrobras tem com o Brasil . Segundo Norberto Chamma, diretor da Und, que apresentou a nova marca ontem para jornalistas, a desvinculação é importante para que a empresa não seja obrigada a arcar com os ônus dessa ligação.” (sic)A direita subestimou a capacidade de resistência do povo brasileiro, submetido a tantas afrontas no governo tucano, que este pensou que ele estava anestesiado. (Uma coluna do próprio jornal FSP diz que o jornal subestimou a reação popular contra a medida.) Mas a operação durou apenas algumas horas. Apesar da tentativa de pegar o povo distraído pelo período entre Natal e Ano Novo, em dois dias o governo teve que retroceder da sua vergonhosa tentativa de preparar a maior empresa brasileira para “facilitar seu processo de internacionalização” – não há melhor confissão da intenção de privatizá-la, de que a venda de ações na Bolsa de Nova York foi um passo concreto. O país estava submetido à nova Carta de Intenções do FMI, depois da terceira vez que o governo tucano de FMC e de Serra havia quebrado nossa economia e havia indícios claros que a privatização da Petrobras, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil faziam parte das contrapartidas dos novos empréstimos que o FMI concedia ao governo de FHC.26 de dezembro foi um dia da vergonha nacional, com essa tentativa fracassada de tirar o nome do Brasil da Petrobras, para tirar a Petrobras do Brasil. Sabemos que FHC estava totalmente de acordo. Seria bom saber onde andavam e que atitude tomaram os que agora dizem se preocupar com a Petrobras. Que posição teve, por exemplo, José Serra diante dessa ignominiosa atitude do governo a que ele pertenceu? E as empresas da mídia e seus funcionários colunistas?E que atitude tomaram os senadores, agora tão interessados nos destinos da Petrobras, ao subscrever o pedido da CPI, quando a existência mesma da empresa estava em jogo?O senador Álvaro Dias talvez estivesse ocupado com a defesa dos processos por uso da cavalaria da PM contra professores ou preparando algum dossiê falso contra adversários políticos, ou tentando se defender das acusações de crime contra a administração pública, movidas pelo SupremoTribunalFederal.Já o senador Artur Virgilio talvez estivesse tentando organizar sua defesa da acusação de envolvimento com prostituição infantil de que foi acusado ou preocupado em libertar o filho, preso por desacato e pornografia .O senador Cicero Lucena talvez estivesse preocupado com o processo do Supremo Tribunal Federal por formação de quadrilha e desvio de verba.O senador Eduardo Azeredo, fundador do mensalão mineiro, poderia estar preparando já seu projeto de lei que quer censurar a internet.O senador Flexa Ribeiro talvez estivesse às voltas com o que depois foi revelado como sendo a inclusão do seu nome na “folha de pagamento” das empreiteiras.Já o senador Marconi Perillo poderia estar preocupando-se pelo que o Ministério Publico Federal encontraria como irregularidades em seu governo, pedindo sua cassação.O senador Tasso Jereissatti poderia estar às voltas com viagens em um do seus jatinhos, por conta das verbas do Senado, que ele consideraria “legais”.O senador Efraim Morais poderia estar ocupado com a nomeação de algum dos seus 52 parentes que tem no seu gabinete.Ou com a investigação do Ministério Público Federal sobre o que, uma vez apurado, se tornaria seu envolvimento em esquema de propinas no Senado, junto com o senador Romeu Tuma. O senador Heraclio Fortes poderia estar preocupado com o caso de corrupção do Zoghibi, tentando esconder sem envolvimento.Já o senador Jayme Campos poderia estar às voltas com o que viria a ser denunciado como sua participação no inquérito sobre sanguessugas.O senador José Agripino poderia estar em contato com empreiteiras, segundo acusações de doações “por fora” de que foi objeto.A senadora Katia Abreu poderia estar manifestando seu apoio aos escravagistas do Pará.A senadora Maria do Carlo Alves poderia estar envolvida com o que se configurou depois como acusações de caixa dois.Já o senador Jarbas Vasconcelos poderia estar gozando dos 17,3 mil reais mensais desde 1992, sem trabalhar.O senador Pedro Simon poderia estar tomando a mesma atitude que tomaria diante da corrupção do governo de Yeda Crusius: silêncio total. O senador Geraldo Mesquita poderia estar utilizando os salários que os seus funcionários lhe acusam de que lhes roubou. O senador Mão Santa poderia estar ocupado em algum contato com Camargo Correa, da qual foi acusado de receber propinas.O senador Romeu Tuma poderia estar preocupado com aquilo de que mais tarde foi acusado, de participação em esquema do Senado.O senador Mozarildo Cavalcanti poderia estar ocupado em atividades que mais tarde seriam denunciadas como crimes contra a administração pública.Poderiam os senadores que convocaram a CPI estar ocupados nisso. Mas o certo é que estavam centralmente ocupados em apoiar o governo que tentou privatizar a Petrobrás, que fez um balão de ensaio no dia 26 de dezembro de 2000, teve que recuar, e agora tenta voltar à carga, no momento em que se discute a nova regulamentação da exploração do petróleo e todo o processo do pré-sal. Une suas atuações um profundo sentimento de desprezo pelo que é brasileiro, pela que a Petrobrás representou e representa para o país.Por isso precisam ser repudiados, na mesma lista dos políticos que resistiram à fundação da Petrobras, aos que quebraram o monopólio do petróleo e aos que desprezam o que representa a Petrobras para o Brasil. Defender hoje a Petrobras é defender o Brasil, de hoje e de amanhã.Todas as informações acima estão disponíveis na internet, nos endereços abaixo e em outros



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