Política
o Euro contra a Rússia e a China?
O
equilíbrio de forças na arena mundial mudou completamente em 2014. Na origem da mudança está a para arrogância das potências capitalistas ocidentais na expansão para a Ásia, no pretender cooptar povos étnicamente russófonos para escravos do Mercado e, por fim, instalar bases militares Nato nas fronteiras da Rússia. É sabido as elites sem escrúpulos que se instalaram no poder nos Estados Unidos desde o 11 de Setembro instituindo de modo duradouro o paradigma neoconsevador, lançaram as bases para uma
terceira grande guerra mundial. Mas também é certo que pela reacção àquela acção
a aliança da Rússia com a China reduz o sonho de hegemonia global dos Estados Unidos a um absurdo.
A "guerra" que caracteriza , principalmente, nas últimas quatro décadas, a
nova era da globalização neoliberal, quando se cimenta uma nova elite transnacional, não pode assim ser reduzida a uma
'guerra de divisas'. Porque as moedas apenas acompanham a guerra geral da elite transnacional lançadas desde o alvorecer do novo milénio em todas as frentes. No mais recente episódio da imposição de sanções à Rússia, a partir das quais
o Ocidente vai ser igualmente se não mais prejudicado, independentemente da recente
queda artificial do preço do petróleo e do valor do rublo, esta “declaração de guerra” poderá vir a
desempenhar um papel muito importante na abertura de novas vias de emancipação no Ocidente tendo como base os movimentos de libertação social, de independência nacional, de restrição ao negócio a pretexto da ecologia, abrindo caminho para expurgar da "nova ordem mundial" a criminosa guerra dos ricos de extrema-direita contra os pobres.
Provocar a brusca depreciação da moeda é um dos mecanismos utilizados pelo Ocidente para desestabilizar a economía de países alvo do imperialismo. Mas para tal a simples impressão de mais moeda lançando-a em catadupas no circuito de hegemonia global do dólar já não é suficiente. Perante o ataque, em apenas alguns dias, usando de forma certeira a
desvalorização do rublo a Rússia recomprou a baixo custo 30 por cento das participações financeiras de fundos ocidentais nas suas empresas de petróleo e gás, o que recolocou o rublo no caminho da revalorização. Os tubarões financeiros ocidentais fizeram a figura dos bobos que são, dizem os experts ser esta "
a mais incrível operação jamais vista desde o surgimento do mercado de acções". Face a potenciais ameaças
a aliança China/Rússia pode atingir no coração o sistema bancário mundial e lá se vai o Euro tão prezado pelo
merkeliavelismo alemão. Portanto,
os povos europeus não devem embarcar por uma terceira vez no rufar dos tambores de guerra agitados pelas suas elites subservientes à burguesia transnacional. Devem antes escorraçá-las e organizar-se num governo popular conduzido pelos trabalhadores. Sob pena destes virem a pagar um preço bem alto pela inacção.
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