A questão do momento é simples: qual o tamanho e a duração da recessão nos países desenvolvidos?
Mas, se a questão é simples, uma resposta fechada é impossível. Hoje, por exemplo, o FMI divulgou suas previsões para 2009 e são sombrias.
Para os EUA, espera uma queda no PIB de 0,7%; para a Zona do Euro, queda de 0,5%; Japão, redução de 0,2%; Inglaterra deve ter o pior desempenho, nas contas do FMI, uma perda de 1,2%.
Quando uma economia cresce pouco, já é um problema, porque não gera os empregos suficientes para atender os jovens que entram no mercado de trabalho. Quando perde produção, não apenas não cria, mas também destrói empregos.
Já na revista “Economist”, as previsões são um pouco melhores. Para os EUA, Japão e Zona de Euro, ainda prevê um crescimento de 0,6% em 2009. Para a Inglaterra, 0,1%, ou seja, nada.
Mas as previsões do FMI foram divulgadas hoje – é a quarta revisão do ano. As da revista são revisadas mensalmente. A ver a próxima versão.
De todo modo, olhando as tendências, e não o valor de face das previsões, parece que todo o ano que vem está perdido.
Os mais otimistas acham que lá pelo final de 2009 as coisas podem começar a melhorar.
E as bolsas?
Os mercados estão tentando formar um juízo sobre tamanho e duração da recessão. Fazem isso olhando os indicadores sobre a economia real que vão pintando. Esses indicadores vieram ruins nestes dias. Daí as novas quedas nas bolsas.
Essas quedas vão parar quando o pessoal achar que parou de piorar.