Política
o Novo Paradigma deste Governo
Quando o total dos teus rendimentos são gastos em comida e no abrigo, o teu Trabalho em nome da liberdade de sobrevivência chama-se Escravatura Os últimos números conhecidos sobre o
endividamento crescente do Estado português com a Dívida Soberana mostram bem a quem interessa a continuação da “Crise” da Dívida Pública. Os enormes lucros da Banca, que aliás foi quem obrigou Sócrates a pedir o “resgate”,
falam por si. Com a aprovação do Orçamento de Estado para 2013
a divida (completamente ilegítima) que foi contraída principalmente para salvar esses bancos na situação de falência, passa a ser institucionalmente “nacionalizada” para ser paga por todos os contribuintes. Dir-se-ia,,,
se o Povo maioritariamente estivesse de acordo com tal vigarice…Foi afirmado no sábado 27 por Passos Coelho nas autodenominadas Jornadas Parlamentares da coligação neoliberal no Poder que os “poderes públicos (isto é eles, PSD-CDS que
obtiveram 28% dos votos nas últimas eleições) pretendem impôr um «
novo paradigma de Estado social». Na novilingua do Coelho "uma "reforma profunda" do país troikado, quer dizer: refundar a Constituição sem mandato expresso do Povo.
Cavaco Silva, lá ao longe onde está sentado na cadeira de trafulha-mor topa isto à légua.Com o palavreado tipo “
Refundação”, “
Maratona”, “
Dívida Pública”, “
Memorando da Troika”,
trata-se da colagem deste governo de trafulhas aos trafulhas "socialistas" com um objectivo bem concreto:
a institucionalização da destruição do Estado Social – a abolição das tarefas sociais do Estado significa a
entrega dessas tarefas ao sector privado; transformando todos os serviços de solidariedade social em fontes de lucro privado. Como
os trabalhadores já contribuem com 75% da tributação colectada pelo Estado, que chega a sobra para pagar as despesas sociais, deixando o capital que permanece dentro das fronteiras praticamente ileso, isto significa
saquear o bolso da esmagadora maioria da população através do mecanismo do endividamento público. Deste modo os trabalhadores passam a pagar de novo serviços para os quais já pagam
Na proposta neoliberal veiculada pelo governo, os serviços públicos passariam a ser todos eles
um negócio privado garantido, sem riscos, como temos visto acontecer nas PPP, cujo exemplo mais flagrante é
o grande aspirador financeiro chamado Lusoponte. Ao serem privatizados os Serviços Públicos e Sociais perdem qualidade (como nos Hospitais de Gestão Empresarial Privada) e sobem de custos (como aconteceu com a EDP passando a conta da electricidade a custar
mais 80% do que quando a empresa era pública. O mesmo acontece com os combustíveis na
Galp, etc.).
As actividades sem fins lucrativos ligadas às tarefas sociais do Estado, nunca podem sair mais baratas quando ao seu custo de produção é acrescentada um rendimento ou lucro garantidos pelo Estadorelacionado:
"
Cortem nos Juros da Dívida"
diz ele, como se desconhecesse que essa é a alma do negócio da parasitária burguesia nacional:
"Os sete mil milhões que se pagaram este ano só em juros da dívida dava para pagar o SNSpois...
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