Tenho a convicção que muitos jornalistas desses setores da mídia estão envolvidos até o pescoço com a privataria tucana.
E o silêncio ensurdecedor da velha mídia, que vem nos últimos dias derrubando ministros com denúncias sem provas, revela que eles estão atolados nessa privataria tucana.
Não tem outra explicação para a censura que eles estão fazendo ao lançamento do livro a privataria tucana.
E principalmente que os seus serviçais que estão relacionados abaixo na imagem são cúmplices na privataria tucana.
Veja o que disse Amaury em bate-papo ontem com os "blogueiros sujos", em twitter enviados pelo Miro:
Operação Castelo de Areia e Reinado Azevedo. Amaury diz ter documentos reveladores. Será que o pitbull também vai dançar na Veja?
Amaury não poupa Reinado Azevedo, o pitbull da Veja. Diz ter documentos sobre os "negócios" dele com "empresários" tucanos. A coisa é feia!
"Mensalão" da imprensa. Amaury diz ter documentos sobre outras falcatruas dos barões da mídia, como o dos carrões importados
"A Globo foi beneficiada no processo da privataria. Eu tenho os documentos do acordo com a Light", garantiu Amaury
Tesoureiro de campanhas do PSDB é apontado como "artesão" de consórcios da privatização
Tijolaço
Brizola Neto e a inútil “moralidade” seletiva da mídia
O que faria uma pessoa abrir uma empresa num paraíso fiscal?
Imagine se a filha ou o genro de Dilma Rousseff o fizessem?
Ou se este genro de Dilma Rousseff repassasse, desde uma empresa (sua) nas Ilhas Virgens uma bolada de dinheiro para outra sua empresa no Brasil e, acionado por dívidas previdenciárias, não tivesse nem mesmo um automóvel em seu nome para ser penhorado?
Ou se a filha da Presidenta estivesse respondendo na Justiça pela quebra do sigilo bancário de 60 milhões de pessoas, por acesso indevido aos cadastros do Banco do Brasil?
Ou se um diretor do Banco do Brasil comprasse, por operações cruzadas, praticamente uma prédio inteiro da Previ, caixa de previdência dos funcionários?
Tudo isso aconteceu e está documentado no livro de Amaury Ribeiro Júnior, com uma única diferença.
Os parentes eram de José Serra, não de Dilma Rousseff.
O que basta para não ser notícia nos nossos “moralíssimos” jornais.
Quando se age assim, desparece a autoridade moral para criticar.
E se enganam se acham que vão poder abafar o caso com a falta de notícias.
O livro de Amaury Ribeiro puxou vários fios da meada imunda das privatizações.
E este novelo vai ser exposto.
Ontem, aqui, já mencionamos um deles.
A AES, empresa americana que comprou a Eletropaulo e a Cemig – de uma forma que deixou até Itamar Franco, dócil às privatizações, indignado – também faz negócios com as elétricas brasileiras a partir das Ilhas Virgens.
Lá, em algumas simples caixa postal, ficam a dúzia de empresas-fantasmas que exploram a conta de luz dos paulistas e devem um fortuna ao BNDES.
A imagem é reproduzida de um dos contratos que se fez para encontrar saída para esta escandalosa inadimplência e favoritismo.
Contratos subscritos pelo srs. Britaldo Soares e Eduardo Berini, que são diretores da Eletropaulo e/ou procuradores de duas dúzias de empresas-fantasmas, que só existem no cartório do paraíso fiscal caribenho.
A privatização das empresas estatais é o maior escândalo da história do Brasil.
E, com os jornais ou contra eles, virá à tona.