Os "colonistas" da Folha, Globo, Estadão, Veja estão a ridicularizar o Lula e a Gaviões.
Política

Os "colonistas" da Folha, Globo, Estadão, Veja estão a ridicularizar o Lula e a Gaviões.


Sabrina Sato exibe seus contornos e seu molejo no culto carnavalesco à biografia de Lula

É simples, enquanto a Folha, Rede Globo, Veja, Estadão e assemelhados tentam ridicularizar Lula de um lado, de outro tenta proteger o PSDB da incompetência e corrupção em São Paulo. 

Até o presente momento a Privataria Tucana não subiu à cabeça dessa gente porque vergonha, escrúpulos e dignidade essa gente já perdeu há muito tempo. 

A verdade é que essa gente "cheirosa" escreve para gente imbecil anti-petistas. 

Veja abaixo o texto do sabujo da Folha Josias de Souza, que até agora não leu o livro Privataria Tucana. 

E entenda como esse pessoal de mente colonizada e atrasada faz política partidária de forma vil e mascarada. 

Desfile da Gaviões ajuda a sacralizar o mito Lula
Josias de Souza


A biografia de Lula, já crivada de surpresas e contradições, ganhou na madrugada deste domingo (19) o adorno de um novo paradoxo. Numa celebração mundana, a figura mitológica de Lula foi sacralizada.

O Carnaval, como se sabe, é embalado pelos atributos do Tinhoso: mutações de personalidade, dissimulações, desvario… É nessa época do ano que as pessoas entregam-se a um vale-tudo consentido.

Homem vira mulher, mendigo vira imperador, paulista vira baiana, branco vira índio. Lula já tinha virado mito. No desfile da Gaviões da Fiel, a figura mitológica foi como que canonizada. Lula ganhou halo de santo.

“Verás que um filho teu não foge à luta – Lula, o retrato de uma nação”, eis o mote do enredo da escola. A trajetória do sertanejo retirante que chegou à Presidência foi equiparada à de milhares de brasileiros que vencem na vida pelo esforço pessoal.
A homenagem chega num instante em que Lula, submetido ao martírio do tratamento contra o câncer, já estava envolto em atmosfera de comoção. A doença potencializou a proximidade com os brasileiros que o veneram.
Reforçaram-se os elos de afeto que ligam o ex-presidente poderoso, agora fragilizado pela doença, ao homem comum, representados na avenida pelos 3.600 integrantes da Gaviões.
Lula deveria ter degustado o espetáculo em que o cultuou do alto de um carro alegórico. Os médicos proibiram. Representou-o a mulher, Marisa. Ela testemunhou in loco as cenas que ele teve de assistir em casa, pela tevê.
Uma cobra humana, louca de entusiasmo, evoluindo em movimentos convulsivos, no ritmo de um samba que sonegou às arquibancadas os pedaços pouco lisonjeiros da história do homenageado.
A apresentação da avenida insere-se no show midiático que está sendo a ex-presidência de Lula. Num instante em que decresce o prestígio dos políticos, o de Lula cresce.
Dono de intuição aguçada, Lula escancarou seu câncer. Num país que teve Tancredo Neves, deu exemplo. Mas caprichou. Não seria tolo de malversar a doença, mantendo-a no recesso asséptico do hospital.
Trata-se em público, certificando-se de estar sempre ao alcance das lentes do fotógrafo que carrega a tiracolo. Extrai do infortúnio todas as emoções que ele é capaz de prover. Tudo isso às portas da disputa municipal de São Paulo.
Lula arrematou seu governo com um triunfo: a eleição do poste Dilma Rousseff. Se tudo correr como planejou, vai repetir em 2012 os comícios de 2010. Agora, carrega Fernando Haddad, outro poste.
O desfile da Gaviões da Fiel ajuda a grudar em Lula sua fantasia predileta. Nos momentos cruciais, ele, como Clark Kent quando vira Superman, abre o paletó e exibe a camiseta de ícone sertanejo, o pobre que venceu o preconceito.
Dedicada a qualquer outro político, a sacralização carnavalesca seria tachada de demagogia. Oferecida a Lula, funciona como beatificação do mito. Isso dá idéia do inimigo que seus antogonistas têm pela frente.
Em São Paulo, o adversário do petismo não é Fernando Haddad. Se fosse, seria fácil. Nao é nem Lula. Se fosse, a luta seria mais complicada, mas não a pior. Os rivais do PT terão de combater o beato, o santo, o dogma, a fé.
O historiador Sérgio Buarque de Holanda definiu o brasileiro como “homem cordial”. Tomado por sua raiz, o vocábulo “cordial” tem origem no coração. Quer dizer: os brasileiros são seres emocionais.
Antes do câncer e do Carnaval, Lula já havia construído uma ponte entre a esfera pública e esse universo privado impregnado de sentimentos difusos. Empurrado pela escola do seu time do coração, aparelhou-se para elevar o número de adeptos do lulismo, a fiel torcida que leva o seu nome.



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