Política
Para O'Neill Lula é o melhor administrador público do G20
Para O’Neill, Lula é o melhor dos líderes do G20
Do blog Paulo Henrique Amorim
Dois anos atrás, quando visitei o Brasil, os locais simplesmente não entendiam por que incluí o Brasil (na lista dos BRICs, Brasil, Rússia, Índia e China) que, em 2015, somados, serão maiores do que os países do G7.
Essa frase estarrecedora consta do anexo em texto da exposição que o economista-chefe do banco americano Goldman & Sachs, o inglês Jim O’Neill, fez aqui em São Paulo, em meados de outubro.
O’Neill foi o responsável pelo estudo que deu origem ao acrônimo BRIC.
Um amigo navegante me enviou alguns slides e um resumo do texto da palestra que ele pronunciou.
O’Neill continua a afirmar que a recuperação do crise na crise de 2008 foi significativa.
Outras afirmações de O’Neill a líderes empresariais brasileiros:
Os juros reais vão cair, a inflação continuará baixa e estável.
A valorização do Real não deve assustar ninguém.
Os investidores estrangeiros tem um apetite “gigantesco” pelo Brasil.
45% das necessidades energéticas do Brasil são “renováveis” – o que é excelente.
O sistema financeiro do Brasil é o melhor dos BRICs.
Na próxima década o Brasil vai crescer à base de 5% ao ano.
Aliás, o Brasil é o único dos BRICs que vai na próxima década crescer mais do que na última.
E o presidente Lula é o melhor administrador público de todos os líderes do G20.
O’Neill é autor também da tese do “decoupling”, ou “descasamento”.
Foi ele quem disse, logo depois da quebra do banco Lehamnn, em Nova York, que os BRICs iam descasar dos países ricos e não iam afundar na crise.
A urobóloga Miriam Leitão liderou a reação à tese do “descasamento”.
E pregou que o Brasil ia afundar e o Presidente Lula ia submergir junto.
Alguns empresários acreditaram nela e perderam market-share.
Jim O’Neill, portanto, confia mais no Brasil do que a elite branca (e, no caso de São Paulo, separatista – clique aqui para ler o artigo de Mauro Santayana .)
Para a elite branca (e separatista, no caso da elite de São Paulo), o Brasil não passa de uma colônia com um mercadinho de 30 milhões de habitantes, para os quais deve dirigir seus produtos.
É essa a elite que vai convocar as Assembléias Gerais e proclamar Fernando Henrique Rei, num jantar no Fasano.
Fonte: Paulo Henrique Amorim
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