Por Altamiro Borges
O apresentador global Luciano Huck, o exemplo do bom-mocismo da revista Veja, foi barrado por uma blitz da Lei Seca na madrugada deste domingo (2) em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele se negou a fazer o teste do bafômetro, teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida, perdeu sete pontos e foi multado em R$ 957,70. Na sequência, ele jurou em seu facebook que bebeu apenas “um copo de vinho” e comentou: “Deveria ter seguido o exemplo da minha esposa e ‘ir de táxi’”.
A infração é considerada “gravíssima” pela legislação, mas mesmo assim o caso teve pouca repercussão nos noticiários da tevê neste domingo. Não é para menos. Luciano Huck goza de muita influência. Ele é uma das estrelas da TV Globo, é muito badalado pela mídia e mantém sólidas relações com lideranças políticas conservadoras. Jacta-se de ser amigo do ex-presidente FHC e do senador mineiro Aécio Neves – outro que fugiu do bafômetro nas ruas cariocas – e até se especula que poderá ser candidato pelo PSDB.
Segundo recente matéria do Estadão, ele seria uma das apostas dos tucanos para a chamada “renovação” da sigla. “Apresentador de TV, amigo de Aécio e FHC, é apontado como possibilidade no médio prazo. Para tucanos, Huck poderia disputar o senado em 2018”. Já em reportagem de capa da revista Alfa, publicação da Editora Abril dedicada aos ricaços, ele insinuou que deseja disputar a Presidência da República. A blitz da Lei Seca deve ter deixado Luciano Huck e os tucanos numa baita ressaca!
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