Política
PSD Aguiar-em-Branco?
Apesar de
até o soba da ilha já ter percebido que Sócrates é o único sustentáculo possível para continuar a levar a cabo a politica da direita neoconservadora, não há cão nem gato “no maior partido da oposição”
que não queira ser primeiro ministro. É como uma espécie de pensamento mágico de Alices múltiplas debruçadas sobre o buraco negro onde se teria enfiado o coelho - aka o vazio que reflecte Santana Lopes – ou todos juntos, “esquerda&direita”, a ausência de imagem, reduzida ao negro, que Duras viu no l´Homme Atlantique. No reality-reino da fábula como pano de fundo em branco para quem assiste à representação (João César Monteiro na “Branca de Neve” pendurou-lhe o casaco na câmara de filmar e
voltou tudo a ser negro de novo),
aos do PSD cheira-lhes outra vez a aventura, embora não haja gato escaldado
que já não saiba o que é que a casa gasta. Passando ao lado das diversas nulidades (só Aguiar-Branco interessa, porque foi o único convidado do “
dono do partido” Pinto Balsemão à reunião da sociedade secreta Bilderberg no ano passado para ser instruído na metodologia a seguir) o editorial da revista Sábado põe ênfase nas actividades extra-parlamentares ao jeito “vou ao Bilderberg sim, mas o que é que eu ganho com isso?”, assim:
“Aguiar-Branco não é um advogado igual aos outros (é candidato a governar o país), tem a obrigação de se certificar de que a empresa que possui quando assina um contrato com outras instituições não o faz com o Estado, não tem negócios com o Estado e não opera em áreas sobre as quais o PSD tenha apresentado propostas legislativas. O negócio foi conhecido esta semana entre a “
José Pedro Aguiar-Branco, Advogados, RL” e a
empresa pública Parque Escolar. O escritório do deputado líder parlamentar do PSD foi escolhido para prestar serviços no valor de 75 mil euros por ajuste directo. O mesmo tipo de negócio que o PSD tem andado a criticar quanto à compra pelo governo PS dos computadores “Magalhães” no ano passado; feita também pelo mesmo ajuste directo. A questão dos deputados e os negócios privados é uma falta de vergonha. Quando adquirem visibilidade significativa o leit motiv não varia - não é a tanga de governar o país,
é governarem-se no país. Como diria o outro, já estamos fartinhos de comentar isto: «Tenham dó, tenham piedade...»
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