Política
PT repudia calúnias e anuncia novas ações judiciais contra Serra
portal Vermelho
A direção nacional do PT anunciou nesta quinta-feira (2) novas ações judiciais contra o candidato tucano José Serra, em resposta às acusações feitas ao partido e à campanha de Dilma Rousseff com relação aos episódios de quebra de sigilo na Receita Federal.
Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (2), o secretário-geral José Eduardo Cardozo afirmou que o PT repudia com veemência a tentativa de Serra e do PSDB de "imputar ao PT a responsabilidade sobre a quebra de sigilo de quem quer que seja".
Cardozo acusou o tucano de tentar reverter o atual quadro eleitoral favorável à candidata petista e de querer "ganhar a eleição no tapetão", quando a disputa deveria ocorrer no campo do debate de idéias.
O secretário anunciou as três novas medidas judiciais que serão tomadas de imediato pelo PT: A primeira será uma representação criminal contra Serra no Tribunal Superior Eleitoral baseada no art. 323 do Código Eleitoral, que tipifica como crime a imputação de ação criminosa a quem, sabidamente, não a cometeu. O partido também moverá contra o tucano mais uma ação criminal por calúnia, difamação e injúria que será impetrada no Ministério Público Federal. A outra representação criminal será movida contra o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, na Procuradoria Geral da República, pelo conjunto de declarações e acusações que ele fez ao PT e à campanha de Dilma Rousseff.
Acusações são levianas, diz Dilma
Em declaração à imprensa, a candidata Dilma Rousseff classificou hoje como uma tentativa de “virar a mesa da democracia” as acusações feitas por seu adversário.
Segundo Dilma, o PSDB e seus aliados estão desesperados com a perda de apoio popular e tentam ganhar as eleições “no tapetão”, atentando, assim, contra a estabilidade democrática do país.
“Mas não vão ganhar [no tapetão], porque as acusações são falsas, levianas e sem sustentação jurídica. Eles querem virar a mesa da democracia”, disse Dilma, em entrevista coletiva em Porto Alegre.
A candidata acrescentou que o processo democrático não permite acusações sem provas contra as instituições. “É muito importante perceber que, no processo democrático, pode-se até perder a eleição, mas não a dignidade e começar a sacar contra pessoas ou instituições, subestimando a compreensão do povo brasileiro.”
Dilma defendeu que as instituições sejam preservadas, mas os envolvidos em irregularidades devem ser responsabilizados. "Eu me sinto hoje a pessoa mais interessada nas apurações. Quem quer que elas fiquem nebulosas é a candidatura adversária, não a minha. A minha candidatura quer clareza, transparência e apuração até as últimas conseqüências", disse.
Quebra dos sigilos serviria para reportagens?
A coluna Poder Online, do portal iG, questionou nesta quinta-feira que "são cada vez maiores as suspeitas entre políticos, tanto do governo como da oposição, de que havia um esquema de venda de informações entre funcionários da Receita Federal" e que serviria para alimentar reportagens feitas por "jornalistas investigativos" de diversos veículos de comunicação.
"O vazamento dos sigilos fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas, e de Verônica Serra, filha do candidato tucano à Presidência, José Serra, provavelmente teria ocorrido dentro deste esquema", diz a coluna.
Procurado pelo Poder Online, o ex-deputado José Mentor (PT-SP), que foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito do Banestado, acrescenta um dado curioso a essa história toda: boa parte dos nomes investigados integravam um relatório parcial da CPI que ele enviou ao Ministério Público. "Nâo sei por que isso, mas realmente os nomes coincidem", disse.
Em blogs e notas de bastidores que circulam pela internet levanta-se também a suspeita de que rivais de José Serra, dentro do próprio PSDB, teriam alimentado o esquema de quebra de sigilos fiscais.
Em todas as hipóteses levantadas, nada liga a quebra dos sigilos à campanha de Dilma. Se for confirmado que os petistas não tem nenhuma relação com o episódio, os tucanos ficarão em maus lençóis e Serra poderá ser condenado em várias instâncias por calúnia e difamação.
Da redação,
com agências
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TERROR DO NORDESTE Estou gostando de ver a reação de Dilma, só falta dar uma na jugular do bandido mor José Serra e na de sua raça.Bandido bom é bandido abatido.Espero que Lula não fuja da raia e entre na briga.Será o fim de Serra se isso ocorrer....
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