Médicos cubanos são hostilizados pelos colegas brasileiros em Fortaleza.
Sakamoto Parte dos jornalistas passou dias dizendo o que quis sobre a vinda dos médicos cubanos, sem se preocupar em checar informações ou as consequências de suas ações. agressões
por Leonardo Sakamoto
São escravos, vêm em aviões negreiros, são incompetentes, indolentes e teve até quem disse que as médicas pareciam “empregadas domésticas” (o fantástico é que a tosca em questão achou que estava ofendendo as doutoras mas, no fundo, rasgava preconceito contra uma suposta aparência de trabalhadoras domésticas).
Muito jornalista também deu voz de forma passiva e servil ao corporativismo médico desmiolado, ou seja, ouviu e transmitiu aberrações sem questionar. Que é a função primordial dele. Isso alimentou um bando de filhos das classes média e alta, com formação política zero, conhecimento histórico inexistente, pouco senso crítico e zero de autocrítica.
Que depois de bem “fundamentados”, levaram seus jalecos brancos para a porta de aeroportos a fim de repetirem o que ouviram. Em suma, todo e toda jornalista que ajudou a inflar o monstro da xenofobia e do preconceito neste caso ou ao longo dos anos ou se omitiu diante disso tem uma parcela de culpa nesse show de horrores e de vergonha alheia. Parabéns colegas, a gente é o máximo.
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Que me visite a simplicidade Úrsula Avner Quero uma vida simples e pacata Amanhã não sei se ainda estarei na estrada Para que o luxo e a ambição ? Entopem as veias do coração são filhos rebeldes da ilusão Quero da vida o ar de montanha...
A jornalista potiguar Micheline Borges publicou em seu Facebook que “médico, geralmente, tem postura, tem cara de médico, se impõe a partir da aparência”, o que ela não teria percebido nos profissionais cubanos;...
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