Olhando para frente
José Sarney utiliza-se do bom trato ao vernáculo para tergiversar quando o assunto é seu futuro a partir de 2014. Inicialmente, diz não ser candidato. Justifica Sarney:
- Um homem deixar a política por não ter mais votos ou por idade. Graças a Deus, o meu caso é o segundo, por isso não sou candidato.
Mas se pressionado a olhar para frente, quando alguém conjuga o mesmo verbo no futuro, perguntando se ele será candidato, Sarney cai no clichê e praticamente se entrega:
- O futuro a Deus pertence.
O fato é: nove entre dez colegas de Senado apostam que Sarney tentará voltar à Casa, pelo Amapá, no ano que vem.