Em mais um vexame, a campanha de José Serra faz nova ofensiva no tapetão, para tentar cassar Dilma Rousseff (PT), e tentar se eleger com apenas 7 votos (os votos dos ministros do TSE).
Os demo-tucanos entrarão com duas novas ações judiciais em reação da violação do sigilo fiscal da filha dele, Verônica Allende Serra.
A informação foi dada durante entrevista coletiva na tarde deste sábado, que mais pareceu um circo dos horrores, da qual participaram:
- o candidato a vice na chapa de Serra, Índio da Costa (DEMos);
- o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira (PSDB);
- o senador Álvaro Dias (PSDB);
- o candidato a deputado federal Roberto Freire (PPS).
A primeira ação é uma representação ao Ministério Público Eleitoral pedindo investigação jurídico-eleitoral do episódio. Na prática, é exatamente o pedido de cassação do registro de candidatura de Dilma Rousseff (PT), já feito antes, e arquivado pelo Ministro Aldir Passarinho.
Neste sábado, os integrantes da campanha disseram que, na época, não foi feito um pedido de cassação, e sim, de investigação. Mas o "site" oficial do TSE os demente, conforme prova a captura da tela abaixo.
Picaretagem da denúncia com base em factóides continua
A campanha de José Serra cita quatro "fatos novos", que não passam de FACTÓIDES VELHOS:
1) A revelação de que o contador Antonio Atella Ferreira foi filiado ao PT;
Esse fato, por si, não fundamenta nenhuma denúncia, sem estar acompanhado de algum outro fato realmente novo, o que já está em plena investigação, como crime comum, dentro da própria Procuradoria, pelo procurador da República Vinícius Fernando Alves Fermino, do MPF-DF.
Se o Procurador-Geral Eleitoral, Dr. Roberto Gurgel, acatar este pedido, teria que retirar o procurador Vinícius Fermino da atual investigação em curso, pois o estaria desautorizando e o considerando sem competência. É óbvio que se o procurador Vinícius Fermino encontrar indícios de crimes eleitorais, denunciará.
Caso Grugel mantenha o procurador Vinícius Fermino, e abra nova investigação paralela, estará jogando fora dinheiro público do povo, na forma de verba da Procuradoria porque, na prática, funcionaria como escritório de advocacia para os interesses privados da campanha de José Serra.
2) A notícia divulgada pela revista Veja de que o PT teria pago hospedagem para o jornalista Amaury Ribeiro Júnior;
As denúncias precisam de alguma evidência real, que não seja apenas narrativa da revista, e ainda mais da Revista Veja.
3) A falsificação da assinatura de Verônica Serra
Cai na mesma situação do item 1 acima.
4) Assalto ao Diretório Municipal do PT em Mauá, que segundo os tucanos, foi praticado pelo próprio PT para esconder a ficha de filiação de Antonio Atella;
A campanha de Serra recai em crime de denunciação caluniosa, ao caluniar o PT por forjar um assalto e ainda denunciar à justiça com base na calúnia.
O assalto aconteceu no Estado de São Paulo, com pelo menos seis homens fortemente armados com metralhadoras e fuzis, vestidos como se fossem policiais federais (segundo o noticiário). Só pode ser quadrilhas de crime organizado, ou de policiais-bandidos (funcionários do próprio governo paulista), para ter acesso a estes armamentos.
O governo demo-tucano de São Paulo tinha o dever de proteger a sociedade contra a livre atuação dessas quadrilhas, e não conseguindo, pelo menos investigar e prender os bandidos, em vez correr para a barra da saia do Ministério Público Eleitoral.
Com base na entrevista coletiva e nos "fatos novos", que são factóides velhos, e já estão em investigação pela própria Procuradoria da República, se houver bom-senso do Procurador-Geral Eleitoral, que também é o próprio Procurador-Geral da República, será arquivado novamente.
Com mais este vexame, qual o fundo do poço que a campanha de José Serra quer chegar?