O evento, que ocorre na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, será transmitido com muito glamour para 208 países. Já nas ruas, os protestos cobrarão mudanças no processo de preparação do Brasil para sediar o megaevento e as Olimpíadas de 2016.
No Rio, o ato “Você pensa que a Copa é nossa?” está marcado para as 10h, no Largo do Machado. Em São Paulo, também no mesmo horário, os manifestantes se reunem em frente à estação Corinthians-Itaquera do metrô para o ato “Copa pra quem?”.
Os ativistas querem denunciar a privatização do patrimônio público, o impacto das intervenções nas cidades-sede e as violações de direitos humanos que ocorrem no país em razão do megaevento, como a remoção forçada de famílias de suas casas. Além disso, chamam a atenção para a elitização do futebol e dos estádios em um processo no qual o governo federal optou por não informar e consultar a população.
Também está prevista para essa sexta-feira (29), como atividade dos Comitês Populares da Copa, uma coletiva de imprensa com famílias e lideranças de comunidades removidas ou ameaçadas de remoção, no Auditório do Sindjustiça, no centro Rio. Em Manaus (AM), uma audiência pública sobre a realização da Copa na cidade acontece no próximo dia 1º, na Assembleia Legislativa, com a participação do Comitê Popular local.
Os Comitês Populares da Copa são formados por organizações da sociedade civil e movimentos sociais locais que fiscalizam, por conta própria, os investimentos e as obras do governo federal para a Copa do Mundo brasileira.