Política
um Irão unido contra um Israel em colapso
(
visto de fora do bloco de paises comprometidos com o Neoconservadorismo ocidental, por Kourosh Ziabari)
pondo fora da equação religiosa a punição por lapidação, a barbárie do linchamento pela forca de Saddam ou inclusivamente a abjecta (falta de) justiça remível por 100 metros de joelhos em Fátima, o que sobra? A independência política das comunidades… e as ameaças da sua destruiçãoEnquanto o
regime racista de Israel enfrenta um clima de cada vez maior isolamento internacional em virtude das suas politicas agressivas e beligerantes, o Irão recebe um apoio cada vez mais alargado no mundo das nações, pela sua resistência sem compromissos contra as ameaças de agressão dos superpoderes mundiais, anulando as suas maquinações conspirativas. O mundo é testemunha do crescimento da popularidade do Irão enquanto o ódio e o desgaste contra Israel cresce progressivamente. O Irão emociona as almas e os corações em redor do mundo, enquanto Israel despoleta denúncias e imprecações pelos quatro cantos do mundo. Desde que Israel atacou a
Flotilha Liberdade para Gaza em 31 de Maio, a existência precária de Telavive começou a declinar na medida que colectivamente as nações reagiram categoricamente ao atroz assassinio dos 9 activistas da paz em águas internacionais pelas Forças de Defesa de Israel.
O ataque fora de lei e o brutal assassinio de civis desarmados a bordo da Flotilha desencadeou uma unânime condenação internacional que atingiu inclusivamente aliados de Telavive na zona da Europa que chamaram os seus embaixadores de Israel para procederem a investigações detalhadas do incidente descrito como ofensivo e violento. A condenação internacional foi tão extensa e intensa que até os mais pessimistas face às politicas de Israel não escaparam às críticas. Quatro paises diminuiram o nivel de relações diplomáticas com Israel em adição aos quatro outros paises que cortaram laços diplomáticos com Israel durante os 22 dias de guerra contra Gaza em 2008-2009. Doze paises latino americanos condenaram as acções de Israel, 21 paises europeus protestaram contra Israel e 12 paises asiáticos não-árabes desaprovaram oficialmente Telavive. O precursor dos protestos globais foi a Turquia, que perdeu 9 dos seus cidadãos no ataque. Num depoimento provocativo lido no Parlamento
o primeiro ministro Recep Tayyip Erdogan questionou fortemente a impunidade de Israel perante as leis internacionais e apelou para um fim para as acções ilegais desse regime: “Não é mais possivel dar cobertura ou ignorar as ilegalidades de Israel. A comunidade internacional deve a partir de agora dizer “é tempo de dizer não de uma vez por todas”. Relatórios inócuos de condenação não são o bastante... têm de ser obtidos resultados”
The Grand Chessboard Hoje é reconhecido por todos que
Israel é uma entidade política que os Estados Unidos apoiam por forma a manter os seus interesses no Médio Oriente submetendo as nações dessa região. Por outras palavras, Israel representa o papel de representante permanente dos Estados Unidos no Médio Oriente e é mandatado para usar qualquer meio para intimidar e conseguir manter sob controlo todas as nações independentes que ameaçem a hegemonia norte americana nessa região.
O facto é que Israel é um regime frágil e instável e cada dia da sua periclitante sobrevivência é obtida pelo exercício da força e pela violação dos direitos das outras nações. Como o jornalista iraniano Mohieddin Sajedi observou, Israel não pode viver sem crier problemas. De genocídios a ocupações, de assassinatos selectivos à construção de colonatos ilegais, Israel continua a existir graças a acções ilegais e é isto que consegue fazer o país sobreviver. O maior adversário de Israel é o Irão. Israel tem repetidamente avisado o Irão com o uso da força ou do lançamento de um ataque militar contra as suas instalações nucleares. A razão é clara. O Irão está no ponto de viragem para um modelo inspirador de defesa das nações independentes em todo o mundo. Os 30 anos de longa resistência contra o imperialismo e a sua corajosa confrontação com os superpoderes agressores fizeram dele um exemplo de luta vitoriosa contra a arrogância politica, e muitas nações do mundo vêm o Irão na linha da frente da batalha com os Estados Unidos e suas colónias, tais como Israel.
O Irão está a ganhar popularidade internacional porque
já demonstrou efectiva auto-suficiência ao nacionalizar a energia nuclear. Enquanto Israel possui para cima de 200 ogivas nucleares emn flagrante violação da legislação internacional e do Tratado de Não-Proliferação, o Irão fez francos desenvolvimentos na opção nuclear usando-a para obter energia para fins pacificos. O facto do Irão ter sido bem sucedido na nacionalização da energia nuclear sem a asistência das superpotências Ocidentais é deveras indigesto para Israel, que é o único a possuir armas nucleares no Médio Oriente; é por isso que ameaçou o Irão com um ataque militar preventivo; contudo, a realidade é que um poderoso exército de 70 milhões de soldados do movimento de resistência do Irão aliado a uma ampla coligação de tropas de nações independentes da região e em redor do mundo poderão fazer colapsar os 5 milhões de habitantes de Israel para sempre
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