o Império está na bancarrota. Inúmeras vozes de nações a nivel mundial apelam a uma nova ordem financeira e pedem uma nova moeda internacional como alternativa credível à fraude do dólar. Mas se as antigas instituições estão falidas, as intenções para que foram criadas não o estão – 3 por cento da população mundial são milionários, enquanto os outros 97 por cento são condicionados a trabalhar para os fazer ainda mais ricos – o principal centro capitalista que zela para que assim seja, a Reserva Federal, tem de fechar as portas e desaparecer. Na chamada “crise”, aquilo que estamos a testemunhar, é ao colapso do sistema financeiro; e a saída para a crise só poderá aparecer se for consertado um novo sistema de moeda (fiat money) a nivel global que volte a ser medida, por exemplo, em relação ao ouro. Como é evidente, com esta transformação todos iremos sofrer enormes dores de parto económico; não poderá haver mudança sem sofrimento. A solução a nível interno dos Estados “Unidos” passará pela “Desunião”. A secessão acontecerá quando os Estados compreenderem que a FED (o sistema financeiro de Reserva Federal) não produz nada e tem um custo exorbitante, isto é, custa muito mais que aquilo que tem para dar. Até aqui o défice tem sido compensado pelo saque imperialista sobre os pobres de todo o mundo, porém já pouco ou nada resta para sugar que lembre ligeiramente a euforia de outrora. As “Reservas Federais” estão nas lonas – a cobrança de impostos caiu 40 por cento, o que quer dizer que os niveis de negócios cairam igualmente 40 por cento. Feitas as contas proporcionalmente significa que os bónus a pagar pelas sociedades de accionistas caem cerca de 15 por cento. Quando se concluirem as contas aos cortes, chegar-se-á à conclusão que as receitas numa economia dramaticamente deprimida nunca irão pagar o défice. Neste ponto, como Marx previa - “o sistema capitalista traz no seu próprio seio os elementos da sua própria destruição”: as recentes e desmesuradas ajudas aos Bancos provocarão uma nova bolha inflacionária mundial; e logo que haja sinais de nova implosão, a nivel dos EUA acontecerá a secessão, porque os povos querem é usufruir de valores medidos em moeda consoante aquilo que produzem – não querem uma situação de hiperflação crónica, que só aproveita para aumentar os rendimentos aos 3 por cento dos multi-milionários.
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