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MST: até quando?

Fernando Cavalcanti

Imagem da destruição
Máquinas da Cutrale depredadas pelo MST. Para a empresa, o prejuízo
foi de 3 milhões de reais. Para o Brasil, ele está se tornando incalculável


Há dois tipos de brasileiros. No primeiro grupo, o da esmagadora maioria, estão os que vivem sob o império da lei e que têm de responder à Justiça caso cometam crimes. No segundo, o de uma minoria tão ruidosa quanto deletéria, estão os integrantes do bando armado conhecido como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Eles invadem, depredam, roubam e matam, sem que o estado os detenha com sua mão forte e, o que é pior, sob os auspícios de funcionários estatais e padres de passeata que rezam pela mesma cartilha marxista. Sem nenhum tipo de freio, o MST cometeu, na semana passada, mais uma ação criminosa: depredou uma fazenda no interior de São Paulo, de propriedade da empresa Cutrale, gigante do agronegócio brasileiro que dá emprego direto a milhares de pessoas e propicia, por meio de exportações de suco de laranja, a entrada de milhões de dólares no país. Para a Cutrale, o prejuízo foi de 3 milhões de reais. Para o Brasil, ele está se tornando incalculável.

O MST, como já mostrou VEJA em diversas reportagens, é comandado por agitadores profissionais que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, se valem de uma multidão de desvalidos como massa de manobra para atingir seus objetivos financeiros. Sua arma é o terror contra fazendeiros e, como relata VEJA nesta edição, também contra os próprios assentados que se recusam a cumprir as ordens dos chefões do movimento e a participar de saques e atos de vandalismo. A revista teve acesso, ainda, a uma pesquisa da Confederação Nacional da Agricultura que revela o fracasso do modelo de reforma agrária do MST. Até quando esse proselitismo enganoso e facínora continuará a causar danos e vítimas? Até que o estado, além de exercer de fato o seu papel de mantenedor da legalidade e da ordem, resolva cortar o oxigênio do MST, promovendo políticas assistenciais e educacionais entre os marginalizados que cedem ao canto de sereia dos líderes do bando. Tal é a resposta esperada pelos brasileiros que vivem sob o império da lei.




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