CINEMA
O CORAJOSO RATINHO DESPEREAUX (The Tale of Despereaux, Inglaterra/Estados Unidos, 2008. Estreia nesta sexta-feira) • Baseada no livro infantil da americana Kate Di Camillo, esta animação de traços delicados traz uma história de fantasia e bravura. Ao contrário dos outros ratinhos, Despereaux Tilling não tem medo dos seres humanos e, devido a essa peculiaridade, conhece a jovem princesa Pea, que vive trancada no castelo. Banido do convívio de sua espécie, é mandado para a escuridão, junto a monstruosas ratazanas. Encantado com as histórias de honra cavalheiresca que conhece dos livros, o nobre ratinho terá de se provar um herói de conto de fadas para salvar seu reino da invasão das trevas.
DVD
A QUESTÃO HUMANA (La Question Humaine, França, 2007. Imovision) • O psicólogo residente da filial francesa de uma corporação alemã é encarregado de observar sigilosamente um dos diretores, de quem se suspeita comportamento errático que pode interferir nos negócios. Pouco a pouco, ele percebe que pode haver uma conexão entre a esterilidade de seu ambiente de trabalho no presente e o nazifascismo do século XX. Pesado e lento, mas absorvente, esse thriller de ideias do diretor francês Nicolas Klotz garante a atenção sobretudo pelo desempenho magistral de Mathieu Amalric, o ator francês do momento, como o psicólogo, e do veterano Michael Lonsdale como o executivo.
LIVROS ECLIPSE, de Stephenie Meyer (tradução de Ryta Vinagre; Intrínseca; 464 páginas; 39,90 reais) • Terceiro livro da bem-sucedida série de vampiros criada pela americana Stephenie Meyer, Eclipse segue acompanhando o difícil romance adolescente de Bella, humana normal, e Edward, um vampiro do bem. Em Eclipse, Bella é cortejada com intensidade por Jacob – um lobisomem. E, claro, há mais batalhas com os vampiros do mal. Com mais de 25 milhões de exemplares vendidos no mundo todo, os livros de Stephenie são cultuados pelos adolescentes. Não poderia ser diferente: Eclipse conjuga paixão exasperada – como toda paixão juvenil – com ação empolgante.
JOAQUIM NABUCO E OS ABOLICIONISTAS BRITÂNICOS – CORRESPONDÊNCIA 1880-1905 (tradução de Vera Joscelyne; Topbooks; 454 páginas; 49 reais) • Autor de O Abolicionismo e um dos principais líderes da causa antiescravista no Brasil, Joaquim Nabuco (1849-1910) manteve uma intensa correspondência com a Sociedade Antiescravista de Londres, com o intuito de dar repercussão internacional à sua cruzada. Organizada pelos historiadores Leslie Bethell e José Murilo de Carvalho, esta edição bilíngue traz 110 cartas trocadas entre o abolicionista brasileiro e seus apoiadores britânicos. São documentos preciosos da história brasileira – e um testemunho do esforço de idealistas de todo o mundo para pôr fim à vergonha da escravidão.
DISCOS
CONOR OBERST, Conor Oberst (Music Brokers) • O cantor e compositor Conor Oberst é um talento precoce do rock alternativo americano. Tão precoce que o crítico Jon Pareles, do New York Times, afirmou que Oberst, aos 28 anos, escreve coisas que somente homens de 40 deveriam conhecer. Na adolescência, Oberst criou o Bright Eyes, grupo que fez incursões pelo rock e pela música folk. Conor Oberst, seu primeiro disco-solo, é recomendável para quem aprecia o trabalho de Bob Dylan, Neil Young e Gram Parsons. O country-rock I Don’t Want to Die (In the Hospital) e a balada Milk Thistle poderiam muito bem figurar nos discos desses artistas.
MY BABY JUST CARES FOR ME, Delicatessen (Tratore) • O quarteto gaúcho toca jazz com uma pesada de bossa nova. Não é uma fórmula original: artistas como Diana Krall exploram a mesma seara. Mas o trunfo do Delicatessen está nos vocais de Ana Kruger. Ex-crooner de bar em Porto Alegre (seu repertório ia de Elis Regina a Led Zeppelin), Ana tem voz delicada e sabe o significado exato de cada canção. Ela faz a diferença em Mickey, de Diane Nalini, e em Be Careful, It’s My Heart, de Irving Berlin. O disco traz ainda Delicatessen e Amores Musicais, duas boas composições de autoria da banda.
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