“Sr. Bentley, o Enraba Passarinhos”
Política

“Sr. Bentley, o Enraba Passarinhos”


foi com este titulo que Ágata Ramos Simões lançou por aqui nas imediações do meu bairro um pequeno livro, aparentemente destinado a crianças. Porém, lendo o pequeno texto de apresentação na contracapa, o conceito de livro infantil alastra por cada vez mais no tempo e as “crianças” de que a memória de nós nunca consegue desligar-se prolonga-se até cada vez mais tardiamente. Trata-se efectivamente de um livro para todas as idades – quando se afirma como “um Atlas que carrega com alegria sobre os ombros tudo o que de mais abjecto, medonho, mesquinho, estúpido e mediocre os portugueses têm”

É desta paisagem, culturalmente desértica, que não consigo abstrair-me, quando logo mais fôr confrontado com uma longa ocupação do espaço público televisivo por alguém que incorreu em ilegalidades graves, comprometendo-se em crimes perpretados contra o Direito Internacional com facínoras acoitados atrás de governos que já causaram milhares de vítimas - e por isso foi sancionado pelo voto que o ostracizou nas urnas - e por isso também foi condecorado em Washington com uma medalha dependurada na lapela do casaco por bons serviços prestados. Com que legitimidade temos de arcar com os dislates debitados por este filho da dona Helena Sácaduca?. Quem decide quem tem o poder de usar a palavra para influenciar a opinião pública?, dividir familias entre o bom senso do mandar “desliga-me essa merda” e a chinfrineira contestatária dos putos e avós que vêem qualquer merda?

Gatos escaldados de comentadores mediáticos têm Medo – quem não se recorda que foi com um programa televisivo de “longo e exaustivo debate” entre o famigerado Santana Lopes e o famigerado José Sócrates (todos diferentes, todos iguais) que foi induzida na opinião pública a ideia de ¿aceitar como normal qualquer destas duas irrelevâncias como lideres partidários responsáveis por governos do País?. Mais uma vez – quem decide quem impõe os futuros líderes enviados a representar como marionetas os seus papeis de entertainers, e que legitimidade têm essas personagens que actuam na sombra?
¿Que relação tem toda esta conversa da treta televisiva do espectáculo com a realidade e que obscuros fins perseguem estas personagens? – resposta: os fins não são obscuros e só não os vê quem não quer. (por previlégio, comodidade, indiferença, mediocridade, enfim, por estupidez – fazendo a análise dos conceitos do principio para o fim conforme se decresce na classse social dos espectadores)

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poster de Banksy



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