Política


quanto ganhou na Bolsa a Opus Dei com a "fuga de informação" antecipada da Opa do BCP sobre o BPI?







quem é o BCP? apareceu de onde?, logo após a falência do IOR logo oportunamente extinto, do escândalo do Banco Ambrosiano, que 20 anos depois ainda não conseguiu ser julgado em Itália?, e o que veio cá fazer a Portugal o Papa JP2 quatro vezes logo a seguir? que capital foi esse com que o Vaticano financiou o Solidarność? (vidé "1990/Holy Alliance"), como apareceu aquela coincidência dos maiores negócios estrangeiros do BCP serem logo na Polónia? Quem são estes banqueiros?

Se Belmiro de Azevedo foi o testa de ferro da entrada em Portugal dos franceses da Auchan numa primeira fase, e depois da Wal-Mart americana no Brasil, agora na Portugal Telecom,,, estes Banqueiros são os testas de ferro de quem?
Toda a gente sabe que o BCP, cujo acesso aos estatutos dos accionistas é blindado, é o banco da Opus Dei. Tudo isto, não são meras questões de competição de mercado. As coisas são bem mais graves, ou não tivesse a Opus Dei uma longa história de assassinatos e outros crimes ligados à sua ascenção na luta pelo Poder.

a ler: "Opus DEI - Cujus regio, Ejus religio" publicado aqui em 7/Abril/2005








"Não tenhas a cobardia de ser valente; foge!"

“São” José Escrivá, o fundador da Octopus Dei, no livro “Caminho”

Requiem por Paul Marcinkus, por Correia da Fonseca*

"1 — Passou desapercebida ou de todo ignorada nos canais abertos da televisão portuguesa a notícia da morte do cardeal Paul Marcinkus: só a edição em português da Euronews deu a informação mais circunstanciadamente, mas o Euronews é para a minoria que tem acesso à TV distribuída por cabo. Contudo, Marcinkus não foi um cardeal como qualquer outro, longe disso. Durante quase duas décadas, foi personagem de topo no Vaticano, tendo presidido ao IOR (Instituto de Obras Religiosas), geralmente conhecido como o Banco do Vaticano, sendo também ao longo de vários anos o responsável pela segurança pessoal de João Paulo II. Isto de um bispo ser de facto um banqueiro pode não parecer muito condicente com o tradicional desapego cristão pelos bens deste mundo, mas não tem nada de evidentemente pecaminoso. O pior é que o IOR esteve no centro do maior escândalo financeiro da história do Vaticano e que, para mais, esse escândalo não se situou apenas na área dos gigantescos movimentos de capitais, o que já não seria pouco, mas também envolveu morte de homem, pelo menos o do banqueiro Roberto Calvi que certa manhã apareceu “suicidado” por enforcamento numa ponte de Londres. Contudo, a julgar pelo que o jornalista britânico David Yallop escreveu no seu livro “In God’s Name”, publicado em Londres em 1984, o rol de mortes e outros crimes directamente relacionados com a gestão do Banco do Vaticano e seus arredores é bem mais extensa. De tal modo que mesmo a sua enumeração relativamente sucinta ocupa cerca de oitenta páginas daquela obra.

2 — “In God’s Name”, com o título literalmente traduzido em português para “Em Nome de Deus”, foi editado entre nós em 85 por Publicações Dom Quixote e é um trabalho fundamental e perturbante para que possa ser avaliada a personalidade de Paul Marcinkus, que nascera pobre no Estado de Illinois, USA, filho de um emigrante lituano, e que com menos de cinquenta anos de idade ascenderia a uma posição destacadíssima no Vaticano com escala pela situação de bispo de Chicago, a diocese católica mais rica dos Estados Unidos. O seu poder no interior da Santa Sé terá passado por um momento de risco quando Albino Luciani, que entrou na Historia com o nome de João Paulo I e exerceu o papado apenas durante umas breves semanas, pensou em retirá-lo das altas funções que lhe haviam sido confiadas por Paulo VI. Felizmente para Marcinkus, João Paulo I morreu na noite de 28 para 29 de Setembro de 1978, fulminado pela “mão de Deus”, como diria Diego Maradona, e João Paulo II, o Papa que tal como Marcinkus veio do Leste, não apenas lhe manteve os poderes como mais tarde os reforçou, o promoveu a arcebispo e o protegeu quando a justiça italiana anunciou a intenção de prendê-lo e julgá-lo sob acusação de uma esmagadora mão-cheia de crimes. Só em Outubro de 90 Paul Marcinkus voltou aos Estados Unidos, sem alguma vez ter sido obrigado a explicar-se ou a prestar contas perante o aparelho judicial. E nem sequer foi demitido do famigerado IOR: o seu lugar foi apenas extinto no quadro de uma oportuna reforma administrativa do Vaticano.
3 — Curiosamente, a capa da edição portuguesa do livro de David Yallop surgiu a ilustrar a notícia da morte de Marcinkus dada pelo Euronews, o que pelo menos indicia reconhecimento da credibilidade da investigação. Mas a mesma notícia incluiu de maneira muito explícita um dado que no “em Nome de Deus” só surgia de uma forma digamos que complementar: que as enormes e criminosas manobras fraudulentas em cujo centro esteve o Banco do Vaticano tinham como um dos seus objectivos o financiamento do Sindicato Solidariedade de Lech Walesa (cujo pai, recordo eu por se tratar de uma informação pouco lembrada, era imigrante nos Estados Unidos). Assim, temos como mais que provável que a acção do então sindicalista polaco tenha sido impulsionada por João Paulo II via Marcinkus/IOR, mas também, que esse impulso, pelo menos na sua vertente financeira, tenha estado tocado por crimes de morte, recurso que não costuma estar associado à prática da Caridade cristã. Felizmente que com a morte de Paul Marcinkus no passado dia 21, o assunto passa definitivamente à condição de História Antiga e que a canonização de João Paulo II, já a caminho, justificada pelo cheiro de santidade que a sua evocação já espalha à sua volta, decerto dissipará alguma memória menos feliz. Marcinkus descansará em paz e Karol Wotylia subirá próximamente aos altares".

*publicado no "Noticias da Amadora"



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