Política
"crimes de guerra"
Às voltas com umas tralhas antigas embrulhadas em jornais, ao desfazer os embrulhos e rasgar o papel voltei atrás e recuperei um recorte com uma noticia: procurei no canto inferior da folha:
Diário Popular 9 de Janeiro de 1986. Distracções destas já não se cometem hoje em dia na imprensa comandada pelas corporações instaladas.
Aqui numa penada se explica tudo:
como funciona o esquema que criou o monstro Israel, e qual é
o papel do Banco Central, primeiro alemão, depois do Europeu - comprou a empresa alemã, e a empresa financia indemnizações de guerra aos judeus; que pelos vistos, passados outros 30 anos, são mais que muitos, pagadores e vítimas, porque Israel nunca esteve tão próspero.
Aqui fica a transcrição:
“A
empresa alemã-federal Felsmuehde Nobel, pertencente ao
consórcio Flick,
recém adquirida pelo Banco Central Federal,
pagou 5 milhões de marcos em indemnizações a uma organização judaica que se ocupa das reparações pelos crimes de guerra.
Segundo anunciou ontem um porta-voz da empresa, a verba concedida representa uma indemnização pelos judeus que trabalharam como mão de obra forçada nas fábricas do grupo durante o Terceiro Reich. O porta-voz explicou que o objectivo era exclusivamente humanitário e rejeitou a responsabilidade do fundador do consórcio,
Friedrich Flick, na utilização desse tipo de mão de obra por parte da
Nobel, empresa que, segundo disse, foi adquirida pelo grupo depois da guerra.
O presidente da comunidade judaica de Berlim, Heins Galinski, lamentou entretanto que fosse necessário esperar 40 anos para que a Flick concedesse o que classificou de “esmola”.
A negativa em pagar uma indemnização aos mais de mil sobreviventes judeus que trabalharam para empresas da Flick durante a Segunda Guerra Mundial, suscitou recentemente fortes críticas da oposição social-democrata e dos sindicatos na Alemanha Federal. – (Anop)”
Há também outra conclusão a retirar: aparentemente
o que era bom para os criminosos de guerra Nazis não é suficientemente bom para os criminosos de guerra Sionistas de hoje,
quando matam impunemente em Gaza, ou mantêm sequestrada uma população de milhões sem trabalho nem condições de subsistência no inenarrável
goulag em que se transformou a Palestina. Bem visível no mapa do arquipélago:
clique aqui para ampliar a informação.
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