A palavra fotografia vem do grego ??? [fós] ("luz"), e ?????? [grafis] ("estilo", "pincel") e significa, portanto, em traduz livre: escrever com luz.
Mas numa definição mais enciclopédica, fotografar é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-se esta imagem numa superfície sensível.
A primeira fotografia reconhecida pela história, foi produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce. A imagem foi captada por uma câmera e expostas à luz\ solar por cerca de oito horas. Mais ou menos na mesma época, outro francês -- Daguerre -- desenvolveu um processo com vapor de mercúrio que reduzia o tempo de revelação de horas para minutos. O processo foi denominado daguerreotipia.
Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1825.
Daguerre apresentou seu processo à Academia de Ciências e Belas Artes da França e logo depois requereu a patente do seu invento na Inglaterra. Resultado: a popularização dos daguerreótipos, deu origem às especulações sobre o "fim da pintura", inspirando o Impressionismo. (Para retratar a realidade, basta(va) a fotografia: para interpretá-la, era preciso a intervenção do pintor...)
De um jeito ou de outro, a fotografia sempre mexeu com a emoção das pessoas.
Os chineses antigos, por exemplo, não se deixavam fotografar, porque acreditavam que "a máquina" iria se tornar proprietária de suas fisionomias. Ou de suas almas.
Porque uma foto é um eco visual. Uma espécie de cumplicidade entre o olhar que olha – e o outro, que foi olhado.
Talvez, por isso, alguém cunhou a famosa frase: "uma imagem vale mais do que mil palavras". E quando a foto é tirada por profissionais e publicada em jornais, revistas, sites, facebooks, etc, aí então vale mais do que um discurso, porque é fotojornalismo puro. Ou seja, ela carrega consigo uma intenção de notícia: neutra, a favor ... ou contra.
Para derrubar um governo ou ir para o álbum.
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado exponencialmente os "paradigmas" do mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. Por outro lado, a simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática -- como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet -- têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. Por exemplo: a incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel, transferiram "um museu visual" para o cotidiano particular do indivíduo.
O acervo do Jornal do Brasil, por exemplo -- o CPDoc -- reúne uma seleção de fotos e negativos de mais de 5.000 pessoas, eventos e produtos (automóveis, aviões). Muitas são boas, outras excelentes -- e algumas mereceram o Prêmio Esso de Fotografia.
São aquelas -- como escreveu a nossa jornalista Mariana Filgueiras – "que carregam nos semblantes uma urgência de esperança".
Por isso, o Jornal do Brasil -- um jornal que é a cara do Rio – sente-se orgulhoso de oferecer à apreciação do público uma história iconográfica que conta com luz (e sombra), a História Contemporânea dos últimos mais de 100 anos "produzidos" pela nossa cidade, pelo nosso país
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