Política
os sacanas do governo andam alvariados
O país ontem assistiu
estupefacto (os que ainda se preocupam com estas coisas) à entrevista na televisão do Ministro da Economia afirmando estar "
muito orgulhoso por ter conseguido obter um acordo na Concertação Social". Um tipo que diz isto, sabendo de antemão que deixou de fora acordar o que quer que fosse com a
Central Sindical (1) que representa 80 por cento dos trabalhadores, só pode ser
um inominável pulha! Álvaro Santos Pereira começa a ser tristemente famoso pelas suas boutades (2); depois de uma das únicas ideias que deu ao 1º ministro para não dar nas vistas sobre a ausência de preocupações sociais (a globalização dos pastéis de nata) faz, numa brochura de sua autoria, o elogio público do patrão que inventou o papel higiénico preto (importante para limpar os dejectos que saem boca afora do ministro), e preocupa-se com a
falta de competividade da Igreja Católica que declina porque está a produzir poucos padres". Parece incrível, mas é ler para crer:
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a Manifestação exigindo a
queda imediata deste governo é já no próxino sábado, tendo início às 15 horas no Marquês de Pombal em Lisboa. A "
Plataforma 15 de Outubro" (a qual
todas as forças populares progressistas devem apoiar) apela a tod@s que
exijam na rua viver em democracia e que “em Democracia o poder é do povo e de mais ninguém”(1) Entrevista de
Arménio Carlos à SIC Notícias: O que ficou por dizer por parte da CGTP: a estreita visão reformista da Central Sindical impediu uma resposta completa a Mário Crespo que está ali no lugar de pivot para usar a linguagem das elites instaladas e representar os patrões. Respondendo à provocação de "
a concertação social estar limitada por não haver dinheiro", Arménio Carlos, que noutras passagens desmontou competentemente alguns mitos da burguesia, disse e muito bem "
haver dinheiro há". Só que, foi o que ficou por dizer que torna limitada a sua intervenção. O dinheiro, que existe, pois Portugal continua a produzir, todos os meses, 15 mil milhões de Produto Interno Bruto (matéria colectável),
não chega é para pagar uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa para servir os interesses das grandes corporações financeiras e bancárias e, ao mesmo tempo, para fazer face às obrigações do Estado, quer na implementação de investimentos produtivos, quer nas prestações sociais a que deveria estar obrigado"
(Luta Popular)
(2) Álvaro Santos Pereira: "Até 15 de Outubro (do ano passado), o Governo diz que apresentará um modelo "sustentável" para o mercado da electricidade sendo que "o Nuclear é uma possibilidade"
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