uma guerra de conquista
Política

uma guerra de conquista


Em 9 de Novembro em Berlim, sem um único disparo, o imperialismo reconquistou apenas numa noite aquilo que com todas as suas armas nucleares não tinha podido conquistar em 44 anos: o território do país mais avançado do Socialismo do século XX. A importância histórica deste acontecimento pode-se comparar com a Tomada da Bastilha na Revolução Francesa que iniciou o derrube do "ancien régime" a nivel francês, consumado posteriormente a nivel europeu pela espada de Napoleão, o "general-gerente" da burguesia europeia. E com o controlo da Europa, o capitalismo tinha assegurado a conquista do globo. (ler)

Se a história se repete primeiro como tragédia, aquilo que se repetiu em 1989 como farsa foi o principio de uma tragédia com consequências ainda mais terriveis que a tragédia original. Os exércitos da NATO: o passado e o presente:

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fica a pergunta: para já não mencionar os cidadãos da principal potência que fornece a parafernália bélica, apesar dos vultuosos negócios do keynesianismo militar que sustentam a expansão, vivem hoje os Europeus qualitativamente melhor com o produto da conquista de influência territorial?

Europa Big Bang

“Em Portugal , a reacção à revolução democrática a leste reflectiu o velho debate entre europeístas e nacionalistas: Uns, como Mário Soares, então presidente da república, consideraram que o grito pela liberdade era a continuação da sua própria luta pela democracia, destino europeu (decerto com a ajuda de milhões de fiéis que veneram o Muro made-in-portugal dentro de uma vitrine no Santuário de Fátima); outros criticaram a sua visita a Praga para apoiar Vaclav Havel e a sua revolução de veludo. Outros ainda, como o antigo mnistro de Salazar Franco Nogueira, declararam, com a lucidez habitual, que a Alemanha reunificada causaria a desintegração europeia e Portugal se tornaria numa província de Espanha. Os dirigentes do PCP opunham-se à reunificação, como à integração europeia, e aproximavam-se, nos seus argumentos sobre o perigo alemão, dos paladinos da geopolítica salazarista” (Álvaro de Vasconcelos, em “A Revolução Inacabada: 1989-2009, Público 9. Nov.) Está aqui tudo na visão do director do Instituto de Estudos de Segurança (ISS) da União Europeia, as três teorias institucionais em confronto; faltou o essencial que nenhuma das três correntes, pelo menos publicamente, observa: mencionar o perigo da Alemanha como país colonizado e ao serviço do imperialismo americano
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