Em 1927, dez anos depois da aparição do espectro materializado do Comunismo na Europa na forma da Revolução Socialista na Rússia, começou a ser rodado nos estúdios da Invicta no Porto uma grande produção cinematográfica intitulada “Fátima Milagrosa” para celebrar as aparições da santa aos pastorinhos (1), filme produzido pela empresa Mello&Castello Branco.
Assim, no organigrama da Visão (pag. 48/49, sem link) aparecem-nos os judeus “Espírito Santo” (1850) os Sommers (1852) o primeiro Champalimaud (1885), os judeus Ulrich (1884) os Mouzinho d`Albuquerque d`Orey (1820) cruzados com os Pinto Basto (1774), os supracitados Mellos, depois condes do Cartaxo (1825) e os judeus Lima Mayer (1838) – esta última abastada família, cujo patriarca era primo do judeu emigrado para a América Louis B. Mayer, depois fundador dos Estúdios da Metro associado ao judeu Goldwin (Metro-Goldwin-Mayer, MGM) – estabeleceu-se em Lisboa construindo como sua residência o Palácio Mayer (desenhado em 1900 pelo arquitecto italiano Nicola Bigaglia, hoje Consulado de Espanha) na esquina da Rua do Salitre com o Passeio Público (que depois da instauração da República passou a ser "Avenida da Liberdade"); em frente, e no mesmo estilo arquitectónico construíram o Theatro Tivoli, destinado a exibir as películas da nóvel indústria do cinema. E assim chegamos ao princípio, à autoria da produção de “Fátima Milagrosa” (2), estreado no irmão-gémeo Rivoli do Porto em Abril de 1928, imagens animadas para crentes para arrebentar de vez com as saudades da República
(1) Homilia da Missa da Beatificação de Francisco e Jacinta Marto no dia 13 de Maio 2000, em Fátima, Sec. XX: "Os pequeninos privilegiados do Pai. Eu te bendigo, ó Pai, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos. Com estas palavras, Jesus louva os desígnios do Pai celeste: Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do Teu agrado. Quiseste abrir o Reino aos pequeninos. Por desígnio divino, veio do céu a esta terra, à procura dos pequeninos privilegiados do Pai, uma mulher revestida com o Sol. Fala-lhes com voz e coração de Mãe: convida-os a oferecerem-se como vítimas de reparação, oferecendo-se ela para os conduzir, seguros, até Deus. Foi então que das suas mãos maternais saiu uma luz que os penetrou intimamente, etc. etc". (fonte)