Política
a RTP conjuga o verbo Aznear
compadres ibéricos: toma lá um cavaco, dá cá um aznar
Na grande repartição do mundo em curso, depois da assinatura da “
operação Liberdade Duradoura”, coube ao
sub-imperialismo ibérico no pós 11/9, como moeda de troca pelo apoio, mão livre na
exploração económico-militar de África e da América Latina. Os brancos de primeira WASP não se rebaixam a misturar-se em negócios directos com “pretos e índios”, preferindo abrir mão de comissões remuneratórias para que os brancos de segunda o façam. Todos os intervenientes directos nas politicas impostas a partir da “Cimeira das Lages” estão, cinco anos depois, repimpadamente recompensados e bem instalados na vida. Não fôra a aura de criminosos que lhes pende sobre a imagem. Todos são responsáveis por crimes passiveis de julgamento no Tribunal Penal Internacional.
Bush (
1), apesar de eleito fraudulentamente por um tribunal (!?), continua presidente. Blair (
2) está de saída escorraçado pela opinião pública. Durão Barroso (
4), na impossibilidade óbvia de ser um americano a exercer o cargo, é fiel de armazém na UE. Rodrigo Rato o homem forte nas Finanças e nº 2 do governo Aznar é o todo poderoso chefe do FMI. Paul Wolfwitz, um dos ideólogos do golpe neocon, é o lider do
Banco Mundial. Até as chamadas “oposições” colaboram: o ex-1º ministro Guterres é bombeiro para os miseráveis que o Império produz; e o anglófono ex-presidente Sampaio, na escassez dos leprosos dos bons velhos tempos da Biblia, contabiliza a globalização de tuberculosos – tudo assepticamente organizadinho, benza-os Deus, de acordo com as nossas (deles) mais estritas e gratas tradições judaico-cristãs.
Só Aznar (
3), com participação criminosa na manipulação nos atentados do 11 de Março em Madrid, aparentemente ficou “
desempregado”. Como todas as aparências induzidas isso parece evidente, mas é falso! – na verdade Aznar militou activamente no
golpe das recentes eleições no México, concertadas entre Bush e o ex-presidente Vicente Fox, situação que está a pôr o país à beira da guerra civil. Na hiper-sociedade do espectáculo, onde as opiniões individuais são formalmente induzidas pelo sub-consciente colectivo (logo, a prioridade é a sua manipulação)
os direitos de imagem do neocon Aznar pertencem a uma empresa norte-americana do
grupo Murdoch cobrando a sinistra personagem 150 mil euros por conferência; mas
o servicinho na RTP parece que é à borla (porque será?) – “
o cachet foi sempre um tema fora de questão” afirma a doutora-locutora do “prós&Prós” Fátima C. Ferreira, que, nas horas vagas, dá aulas de “Jornalismo” numa Universidade.
Escutem atentamente o que a Televisão vos diz e a Escola vos ensina. Porque nenhuma das
alucinações que aqui ficam registadas nesta meia dúzia de linhas existem.
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