Política
As condições desumanas a que são submetidos os prisioneiros Palestinianos nas cadeias de Israel
Israel é o único Estado no Ocidente dito civilizado que aprisiona menores de idade por alegados crimes politicos o jornal russo Pravda acusou as autoridades sionistas de inocular nos prisioneiros palestinianos um vírus perigoso, sobretudo quando de aproxima a data da sua libertação. A revelação ao jornal foi feita por Rania As-Sakka, uma detida libertada recentemente, que a
firma que todos os prisioneiros vêm a sofrer de doenças incuráveis, desde cancros a disfunções hepáticas. Sakka afirma igualmente ter descoberto que esses prisioneiros começam imediatamente após a sua libertação a sofrer dessas doenças ou deficiências incuráveis, vindo a sucumbir num breve periodo de tempo.
Presa em 2005 por tentar esfaquear um colono num cruzamento de estrada na Cisjordânia ocupada por Israel, depois de cumprir cinco anos nos cárceres israelitas, sofrendo a partir de então de um cancro de fígado, tendo por essa causa pago uma vintena de operações cirúrgicas. ela também realizou 23 operações aos maxilares deformados por meio de tortura. Reclamando da indiferença das organizações internacionais que ignoram os seus apelos para investigar os abusos nas prisões israelitas, ela acusa também da mesma inacção os líderes palestinianos que não dão um passo para resolver esse problema, antes pedindo que se ocupem da sua causa e deixem os israelitas em paz. O Pravda afirma que o Conselho de Solidariedade Internacional para os Direitos Humanos, alertou que
Israel faz experiências de novos tratamentos médicos em prisioneiros palestinianos sequestrados nas suas prisões, numa violação básica dos princípios éticos e profissionais estabelecidos pelo direito internacional. Desde o início de Abril, já morreram dois prisioneiros palestinianos: o primeiro é Mayssara Abu Hamdiyya, que morreu de complicações cancerígenas com a idade de 64 anos, e o segundo é Ali Karaine, residente na
zona ocupada de Jerusalém, que morreu em circunstâncias ambíguas. Segundo o ministro de prisioneiros palestinianos que assistiu à libertação de Issa Karakea ele teria sucumbido a uma doença cuja natureza não foi indicada pelas autoridades penitenciárias israelitas. Este mês as autoridades penitenciárias israelitas libertaram o detido Nahed Alakraa na prisão de Sarafand, depois dos seus tecidos musculares terem apodrecido completamente devido a negligência médica.
Anteriormente havia falecido o prisioneiro Jaradate Arafat de 30 anos. Enquanto as autoridades penitenciárias afirmam como
causa da morte um ataque cardíaco, este teria sido ultrapassado segundo algumas fontes palestinianas e o porta-voz do governo Tahar Nanny evoca as condições desumanas que são impostas aos prisioneiros. Karakea
acusa mesmo Israel de matar sob tortura. Jaradate foi preso em no bairro de al-Khalil em Hebron a 18 de Fevereiro, ou seja, uma semana antes da sua morte. De acordo com as autoridades das forças inimigas, tinha sido acusado de atirar pedras no dia 18 de Novembro de 2012 contra ocupantes nos colonatos, ferindo um deles.
(al-Manar)
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