Política
as ligações do Presidente da República Portuguesa com Traficantes de Armas
a Parvalorem é uma empresa pública criada para gerir as participações do Estado nas empresas que prestam serviços públicos. Pensaria qualquer incauto que tal supõe a defesa dos ditos serviços. Mas na
fraude do BPN perpretada pela camarilha de Cavaco Silva, a Parvalorem serviu para receber “os activos inexistentes” que existiam nos livros de contabilidade do banco. Como se vê, transferir a “propriedade” de uma vigarice, pondo de acordo as máfias económico-financeiras do PSD-PS-CDS, para os contribuintes serem obrigados a pagá-la, é coisa de gente que teve um lapso de desonestidade mas que continua séria na mesma.
4 anos passados 4 – o leilão realizado em Madrid para vender a ínfima parte dos 30% que se diz restar das propriedades que são activos tóxicos detidos pela Parvalorem ficou deserto – e o Estado, (diz o jornal Público de 8 de Agosto), “
enfrenta dificuldades para recuperar os créditos do BPN”. Como seria de calcular os gangs que se dedicam ao ramo de defraudar os bens públicos, depois dos golpes desaparecem por uns tempos. No caso, o libanês Abdul Rahman El-Assir, amigo pessoal do Rei de Espanha, de José Maria Aznnar e do ex-conselheiro se Estado Dias Loureiro, que costumavam caçar juntos nos tempos áureos do esquema de Ponzi,
é procurado pelo tráfico de armas e nem sequer pode entrar em território europeu. A
sorte do Cavaco é que não gosta de caça e não está metido neste atoleiro. Esta parte do golpe, só nas garantias prestadas por El-Assir ao BPN atinge os 2,8 mil milhões de euros (no total de uma fraude ao Estado português que ultrapassa os 9 mil milhões, mas que, fora do território de caça, Cavaco Silva promulgou como lei na generalidade).
Realmente, quem conhece a pequena gatunagem de bairro não pode deixar de sorrir ao escrever estas linhas, cujo filão parece inesgotável: as “garantias” prestadas ao BPN por El-Assir por sua vez provinham de créditos que este teria a receber como pagamento de luvas em negócios de tráfico de armas com o Estado português. Pobre “Dilinger” que morreste na miséria...
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