Cartazes de Propaganda de Guerra
Política

Cartazes de Propaganda de Guerra


Este cartaz, que integra a exposição de cartazes de propaganda em exibição no CCB sobre a segunda guerra mundial, mostra um pormenor curioso. Sendo uma obra da propaganda do III Reich Nazi, aponta as razões para a destruição do Bolchevismo soviético, que a “raça pura” dos Arianos europeus considerava o maior perigo para a Civilização. Os judeus foram um pretexto, porque na verdade o que Hitler pretendia abater era uma determinada forma de organização social que, pela sua superioridade, punha em perigo as elites da Alemanha.
No cartaz diaboliza-se um “comissário do povo” russo de chicote em punho obrigando barbaramente dois camponeses a trabalhar subjugados por uma desumana canga. Inscrita bem ao pé do garrote que estrangula o pescoço do escravo está a marca de ódio do opressor: a estrela de David que serve de emblema ao Sionismo judaico – ou seja, o Comunismo soviético seria obra exclusiva de judeus, e ambos tinham que ser exterminados, mais por serem comunistas do que por serem judeus.

Foi este desígnio que presidiu à monstruosa invasão pelas hordas nazis da Polónia e países bálticos em direcção ao coração da Rússia, quando a Alemanha iniciou a Operação Barbarossa em 1941 que causou muitos milhões de mortos.
Este exemplo da propaganda de Hitler é um bom lembrete para todos aqueles que se dispõem ainda a engolir a patranha que o Comunismo é igual ao Nazismo. A ideia de que todos os comunistas dos sovietes russos eram judeus é falsa. Seria normal que os judeus se integrassem em quantidade apreciável nessas organizações operárias, uma vez que a demografia apontava para a ocupação maioritária dessa etnia semita em toda a bacia do Volga, desde o Cáucaso a sul a Petrogrado a norte, bem assim como de toda a Europa Central, desde o Báltico a leste à Alemanha a ocidente. A secular influência maioritária dos judeus nessas regiões é inegável.
Nos antípodas, a mesma influência por maioria não pode ser atribuída aos actuais judeus norte-americanos, sejam eles conversos ou fotocópias a cores de cabelos loiros e olhos azuis de descendentes da diáspora do século XIX, uma vez que representam hoje apenas cerca de 3% da população norte-americana. Essa pequena minoria assimilada pela cultura yankee nada tem já a ver com estigma do semitismo. Porque ocupam então hoje tantos e tão importantes cargos nas instituições financeiras que dominam as administrações locais na América e irradiam a subjugação dos povos pelas dívidas por usura a todo o mundo?

A chave para a compreensão desta anormalidade está no regresso ao estudo do conflito que eclodiu entre 1939 e 1945, fazendo valer os seus efeitos até hoje. Nessa época, antes da monumental e grosseira falsificação em curso, os auto-denominados judeus norte-americanos não tiveram escrúpulos em abandonar à barbárie nazi os muitos milhões de judeus europeus. No final, como diz outro cartaz, a judiaria dominante nos negócios dos Estados Unidos aliaram-se aos judeus que mandavam na alta-finança em Inglaterra e aos judeus russos – "Hitler será exterminado, assim o determinaram Estaline, Roosevelt e Churchill na Conferência da Crimeia” (diz a propaganda de origem húngara, sobre as conferências secretas que culminaram com a de Yalta). O pior é que após 60 anos de falsificações, os que venceram ainda se apresentam, agora que formam o IV Reich, mais tenebrosos que os que então perderam.
Os povos da Europa são só, e de novo,
as suas mais recentes vítimas


"As Nações Unidas (leia-se os "Aliados) Lutam pela Liberdade" (1945)
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