Política
Ciro (que entende de Serra): aborto é calhordice
Paulo Henrique Amorim
Na foto, um comício do Serra no Pavão-Pavãozinho
Saiu o Estadão, pág. A8:
Sobre o aborto, disse Ciro Gomes:
“Pior é trazer para a luta política brasileira um homem como o Serra … e o PSDB trazer em socorro de sua débâcle eleitoral a calhordice da mistificação religiosa.”
“ … a imundície está tomando conta, essa coisa do ódio religioso, da intolerância trazida para a política.”
Clique aqui para ler “Serra traz a TFP para a campanha, só falta o CCC”.
“A Dilma falou com muita clareza que não é a favor do aborto. QA questão é posta em termos calhordas, desonestos.”
“Por que o PSDB, que nasceu para ajudar a modernidade … resolve agora advogar o Estado teocrático ?”
“O Serra tem que dizer que, na Republica que ele advoga, primeiro falam os aiatolás e aí os políticos resolvem o que os aiatolás querem que seja feito.”
Em tempo: numa sabatina na Folha (*) Ciro disse que Serra não tem escrúpulos. Se preciso for, passa com um trator por cima da mãe. Ciro também já disse que o Serra numa campanha é garantia de baixaria.
Clique aqui para assistir a um vídeo que trata do falso testemunho.
A seguir, leia uma nota da CNBB de ONTEM, depois dessa escalada de baixaria que, por coincidência, só beneficia o Serra:
Nota da Comissão de Justiça e Paz da CNBB sobre a campanha de baixarias contra a Dilma:
Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz
O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO
“Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão” (Salmo 85)
A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, “Na proximidade das eleições”, quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.
Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.
Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.
Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.
Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: “Eleições 2010: chão e horizonte”.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.
Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.
Brasília, 06 de Outubro de 2010
Comissão Brasileira Justiça e Paz, Organismo da CNBB
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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