Política
CLÓVIS ROSSI O cassino continua firme e forte
MADRI - Não adiantou nada toda a onda em torno do "cassino" em que se transformou o sistema financeiro global.
Ele continua em operação, de que dá prova o caso do petróleo, que ontem voltou a subir, para algo mais de US$ 70 o barril.
Vamos acompanhar a jogatina: 1 - Em julho, o petróleo chegou ao pico de US$ 147 o barril. A "explicação" da época: o preço subia porque a China e outros mercados emergentes estavam crescendo uma barbaridade e, portanto, consumiam mais e mais combustíveis.
2 - O preço do petróleo caiu, daí em diante, para a metade, pouco mais ou pouco menos. A nova explicação: a desaceleração geral das economias levará fatalmente a uma redução no consumo também de petróleo.
Beleza. Só faltou dizer que nem a China diminuiu o consumo nem a queda da atividade nos demais países foi tão significativa a ponto de justificar uma redução de 50% nos preços.
3 - Agora, de um dia para o outro, volta a subir levemente. A terceira "explicação" (cada vez que leio analistas de mercado me dá vontade de levar a mão ao coldre, ainda que não o tenha): os países produtores anteciparam para outubro uma reunião prevista para novembro, na qual devem decidir uma redução da produção.
Vão decidir, mas ainda não decidiram, o que significa dizer que a equação que deveria ser de ouro na economia -oferta x demanda determinando o preço- ainda não se alterou.
Digamos que a oferta diminua de fato após a reunião dos produtores/exportadores. Ué, a demanda também não caiu, tanto que a "explicação" de anteontem para a queda de preços era a redução da demanda, por causa da crise?
E ainda tem gente que tenta vender a idéia de que a especulação não é a mãe dessa e de outras histórias do mercado.
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