Política
como os Ministros são vaiados, são os insignificantes ajudantes de sub-secretários a sair à rua
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tão-a-ver? uma folha em branco |
O secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional
(lindo cargo) anunciou que o Governo tem uma nova estratégia para atrair mais investimentos estrangeiros que suportem uma imigr#ção qualificada, fazendo regressar alguns cérebros portugueses, estancando a corrente de emigrantes
portugueses expulsos do país pelo desemprego provocado por eles, focando-se numa espécie de
re-industrialização avant-neocon apoiada numa nova valorização tecnológica
com a qual o país ficará rico.
Mais ou menos isto.
Todos os dias salta um rato para os Media com o mirífico messianismo de não roerem mais os calcanhares de quem passa. Por acaso o desenvolvimento tecnológico tem ajudado a classe operária e os seus aliados naturais?
ou tem agravado a exploração de quem trabalha e o controlo social através de uma espécie de ditadura de economistas dos patrões?"
A nossa preocupação não pode ser simplesmente modificar a propriedade privada, mas aboli-la, não para conciliar os antagonismos de classe, mas de abolir as classes, não para melhorar a sociedade existente, mas para fundar uma nova" (
Marx e Engels)
"
O argumento de Lenine, por um lado, revela o verdadeiro estado de coisas, a ligação multifacetada e indissolúvel entre o destino da classe trabalhadora e o da sociedade como um todo. Por outro lado, o proletariado não pode libertar-se sem demolir toda a opressão e exploração, seja quais forem as classes e camadas sociais que estejam a ser afectadas" (Georg Lukács).
A questão da Industrialização para reforçar o poder de Classe está porém respondida; e de há muito tempo:
"A nossa via de industrialização socialista, intimamente ligada ao largo desenvolvimento da revolução técnico-científica, não tem nada de comum e está mesmo
em contradição completa com os tagarelas tecnocratas de toda a espécie que a burguesia e os revisionistas propagam actualmente com grande alarido. Os ideólogos da burguesia (os donos dos meios de produção) monopolista procuram enganar os trabalhadores
fazendo-lhes crer que a revolução técnico-científica que se desenvolve actualmente no mundo, suprime, por assim dizer, os males do capitalismo de classes e substitui os proprietários capitalistas por administradores tecnocratas. Nesta base, proclamam que o velho sistema capitalista da exploração, a luta de classes e a necessidade da revolução proletária já estão ultrapassados.
Na verdade, por trás da dita "sociedade industrial" ou da "sociedade tecnocrata", dissimula-se
a feroz opressão dos trabalhadores pelos monopólios capitalistas e o capitalismo monopolista de Estado. Os revisionistas modernos, que traíram completa e definitivamente o marxismo-leninismo e se puseram ao serviço da burguesia, apresentaram a "sociedade tecnocrática" e o progresso técnico-científico que levam ao reforço e à extensão do capitalismo monopolista de Estado, como "a introdução de elementos do socialismo na transformação gradual do capitalismo (...) "Liberalização e democratização do socialismo", eis como os teóricos burgueses Ocidentais chamam às politicas dos partidos ou países revisionistas,
(todas fracassadas).
Deste modo, as duas partes, tanto a burguesia como os que se dizem comunistas, convergem para o mesmo ponto.
Procuram fazer subsistir o capitalismo e acabar com o socialismo (...) Ora
a revolução técnico-científica não pode mudar as leis objectivas da evolução social para a revolução. A
introdução em grande estilo da ciência e da técnica na Produção, à qual os monopólios capitalistas são obrigados a recorrer para fazer face à feroz concorrência interior e internacional para assegurar o lucro máximo, não remove de maneira nenhuma as contradições económicas e de classe tanto das importações como das exportações do capitalismo antigo e do novo, não lhe evita a sua crise irremediável e cada vez mais destruidora. Pelo contrário, reforça ainda mais as contradições e as crises, desencadeia ainda mais o fluxo da luta de classes e conduz, no final de contas, logo que os factores subjectivos estejam no nível suficiente, à
Revolução Socialista triunfante" (Enver Hoxha, 1970)
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