Política
contra o desastre social
Chegou o Mister Danger para combater o empobrecimento dos ricos! E pela mão de quem?As mais duras medidas contra os trabalhadores estão a chegar impostas por governantes sociais-democratas. Se na famosa foto dos Açores estava Tony Blair, líder do Partido Trabalhista e Vice-Presidente da Internacional “Socialista”, sorrindo e tomando medidas conjuntas com Bush e Aznar, agora são Sócrates em Portugal, Zapatero em Espanha e Papandreu na Grécia, que estão encarregados de golpear os direitos dos trabalhadores. Dirão eles que “
é uma herança do passado”, porém na realidade o que eles vêm demonstrando é
a incapacidade de manter uma actuação social dentro de uma matriz capitalista. Primeiro que são as virtudes do mercado livre, depois que é a unidade europeia, que é o défice, que é a banca que é fundamental, agora que é o euro… quer dizer,
vale tudo para os directórios dos partidos social-democratas justificarem medidas reaccionárias. Para o sistema interessa-lhe que os ajustes mais severos fiquem por conta de
gente disfarçada de centro-esquerda. Mas têm os sindicatos à perna e não há dinheiro para os comprar a todos. É fácil imaginar o que teria sucedido se as medidas adoptadas há escassos dias tivessem sido tomadas por personagens sinistras e terroristas como Aznar, Santana Lopes ou Ferreira Leite. Talvez centenas de milhar de pessoas tivessem saído às ruas sem necessidade sequer de serem convocados por qualquer organização das existentes. Porém
o sistema tem na social-democracia (aka, o socialismo democrático soarista) um grande dique de contenção, mas, para sua desgraça mete cada vez mais água por mais que muitos sindicatos não parem de tapar rupturas. Chegados aqui, poderemos dizer “
Morta a Social-Democracia, Viva a Esquerda!"
(ver “Novas sugestões do FMI”)"Este pacote é o resultado de mais um acordo celebrado entre o Governo PS e o PSD. O mesmo já antes acontecera com as medidas incluídas no Programa de Estabilidade e Crescimento 2010-2013 (PEC) para “acalmar os mercados”. Na prática, está a ser desenvolvida uma governação económica cujos rostos e principais intérpretes são o Primeiro-Ministro e o Presidente do PSD (que não tem mandato de governação), à margem dos partidos políticos e da Assembleia da República, num atropelo de regras básicas do funcionamento democrático"
Resolução do Plenário Nacional de Sindicatos. Novo pacote do governo PS, com o apoio do PSD, agrava ainda mais o PEC(clique no recorte para ampliar)
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