Meus caros SERRA muda o discurso conforme a música. Neste momento, tenta esconder o seu discurso conservador e atrasado. Não vamos deixar que este vampiro possa sugar o futuro deste país com sua política atrasada e conservadora.
Eduardo Guimarães no texto abaixo faz um convite para que todos possam divulgar o discurso contra as políticas sociais do governo Lula.
Quando os tucanos chamavam o Bolsa Família de “esmola”
O Luiz Carlos Azenha teve uma idéia brilhante para desmascarar mais uma mentira de Serra e de sua patota.
É o seguinte: passamos os últimos oito anos ouvindo e lendo tucanos e pefelês – e os seus bate-paus na internet e na mídia – chamarem o Bolsa Família de “bolsa-esmola”.
Os jornalões e revistões do PIG (Partido da Imprensa Golpista, que já pediu e ajudou a dar diversos golpes de Estado no Brasil, tendo tentado de novo em 2005-2006) repercutiram os tucanos chamando o programa social de Lula de “bolsa-esmola”, pedindo “portas de saída”, dizendo que o programa era “assistencialista”, que “estimulava a vagabundagem” y otras cositas más.
Contudo, no mês passado, quando Serra deu aula de como ser tucano aos colunistas da Folha e seus leitores amestrados lá no Teatro Folha, pertinho da casa de FHC, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, evento que o jornal da família Frias chamou de “sabatina”, o candidato tucano a presidente disse que Lula é que chamou o Bolsa Família de “bolsa-esmola” quando estava na oposição e FHC, então, havia criado o bolsa-escola.
Daí você vai ao Google e descobre que essa pérola de Serra se espalhou como praga pela internet e que mídia e tucanos estão tentando esconder reportagens e colunas e editoriais em que figuram essas considerações da turma de Serra e de FHC sobre o Bolsa Família.
Bobagem, caros tucanos (assumidos e enrustidos). Vocês acham mesmo que poderão esconder declarações públicas que vocês deram e que mostraram que vocês são contra o Bolsa Família? Eu mesmo escrevi muito sobre isso e dei datas, nomes, lugares etc. É só procurar, e é o que começarei a fazer para atender ao chamamento do Azenha.
Sugiro a vocês que façam o mesmo. Resgatem tudo que puderem sobre as bilhões de vezes em que a tucanada (ou seja, o partido de Serra, incluindo o próprio) atacou o Bolsa Família, dizendo, até, que seria “compra de votos” etc.
Sobre a mentira calhorda que Serra disse na “sabatina” da Folha, foi a respeito de declarações que Lula deu quando estava na oposição. Ele disse, sim, que o bolsa-escola de FHC era enganação pois o governo da época investia nele recursos irrisórios. Lula, vencendo a eleição, reunificou programas esparsos e cosméticos como bolsa-escola, bolsa-gás, bolsa-coxinha etc., etc. E uniu os cadastros dos beneficiários. E investiu neles várias vezes mais do que FHC – dizer que foram dez, quinze, vinte vezes mais, não seria exagero.
Enfim, uno-me ao Azenha para lhes pedir que enviem para o blog dele – ou, se quiserem, para este aqui – tudo o que puderem sobre essa questão, tudo do que se lembrarem, porque será tudo juntado ao que já existe e será compilado e publicado com grande destaque, de forma a provar que ou Serra mudou de idéia ao dizer que “dobrará” os recursos do Bolsa Família ou, então, está mentindo – de novo.
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Do leitor Ronaldo
Eduardo: Veja o que Kennedy Alencar escreveu a tempos atrás, dando dica ao Psdb sobre carta social.
“(…) Outro exemplo: o PSDB e o DEM passaram anos criticando o Bolsa Família. Falavam que era assistencialista e voltado para a fidelização do eleitorado pobre (compra de votos, trocando em miúdos).
O programa é um tremendo colchão social, ainda mais numa hora de crise. Recentemente, o PSDB fez até seminário para dizer que não era contra o Bolsa Família. Convenceu? Há controvérsias.
Falta muito tempo para a eleição. Será um erro a oposição ignorar a massificação dos programas sociais sob a batuta de Lula. Convém lembrar que o PT só pavimentou o caminho até o poder central depois de abandonar a pregação econômica do velho PT.
Em 2002, Lula lançou a Carta ao Povo Brasileiro para beijar a cruz do respeito aos contratos e aos fundamentos econômicos caros ao mercado. Talvez seja a hora de a oposição começar a pensar na sua Carta Social ao Povo Brasileiro.
Do contrário, não será fácil derrotar o atual governo nas urnas no ano que vem.
Kennedy Alencar, 41, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília