são os idiotas de bandeirinha à janela, dependuradas nos pópos e pintadas na testa.
Desde que andem entretidos, tout va bien,,, embora para sossego da maioria da gente de bem, ao contrário da ideia que querem fazer passar, as coisas não sejam bem assim
"Tenho esperança que a Selecção Nacional perca o mais rápidamente possivel. É horrivel ser constantemente bombardeado com noticias da bola" Saldanha Sanches (CM 16/5)
ora toma! O Banco holandês ABN-Amro fez um estudo, intitulado "Soccernomics" para descobrir qual o desfecho do Mundial que melhor serviria à Economia, concluindo que o mais vantajoso seria uma final Itália-Alemanha, com um triunfo dos italianos. Os economistas chegaram a esta conclusão analisando as performances dos paises campeões do mundo desde 1970 e verificaram que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos paises campeões é, em média, 0,75% pontos percentuais superior no ano do torneio face ao ano anterior; e, no ano a seguir ao torneio, o crescimento é ainda mais acelerado. O principal efeito é psicológico: o "feel good factor" que torna os agentes económicos mais optimistas, através do aumento do consumo e da confiança. O modelo econométrico do "Soccernomics" inclui uma série de critérios:
Para chegar à conclusão que a Itália seria o vencedor ideal, os analistas seguiram vários passos: * Eliminatória nº1 - Tem de ser um Europeu. O principal desequilibrio da economia mundial é o enorme défice externo dos EUA, financiado sobretudo por capitais das economias asiáticas em expansão. Os Estados Unidos ,já consomem demais; o seu triunfo só agravaria o desequilibrio. Uma vitória asiática levaria ao sobreaquecimento dessas economias; uma vitória de latino-americanos ou africanos seria positiva; mas, dada a fraca influência destas economias, o resultado ideal seria um triunfo europeu. * Eliminatória nº2 - Tem de ser um Grande Vitórias de nações do Leste, de Portugal ou a Suécia teriam pouco impacto, devido ao seu fraco peso.
* Eliminatória nº3 - Tem de ser um país em Crise "Não queremos deitar gasolina no fogo de paises que já se estão a sair bem" argumenta o ABN-Amro; portanto adiós Espanha, e também Inglaterra. O que deixa de sobra as três economias deprimidas da UE: França, Alemanha e Itália. As duas últimas são as mais em crise, logo * Final: Alemanha-Itália * previsões de resultados: 1-0 - a Alemanha marca porque o seu output gap (a diferença entre a capacidade da economia e a sua produção real é maior que o italiano. 1-1 - Se os italianos empatarem, considera-se que os beneficios económicos que a Alemanha já tem garantidos pelo facto de ser o país anfitrião já são suficientes. 1-2 - Se a Itália marcar 2º golo - o sector industrial alemão tem-se tornado mais competitivo, enquanto os italianos têm perdiso competividade nas suas industrias de manufactura tradicionais. 1-3 - a Itália garante a vitória com os seus baixos indices de confiança, muito inferiores aos alemães. O triunfo italiano dará mais confiança a consumidores e empresários, resultando em mais consumo e investimento.
ora "Vamos lá a chutar primeiro, que o último a chegar é paneleiro" (sic)
Hino para a nossa Selecção lançado pela Galp-Energia
- O Mundial
Os pragmáticos especialistas holandeses da ABN-Amro que concluiram que a melhor final, numa perspectiva de implementação económica, seria um Alemanha-Itália (de qualquer forma a meia-final de hoje é uma final antecipada – ver post de 9/6 ), cometeram...
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FOLHA DE SP - 24/08Faz cinco anos que o mundo vive sob o impacto de uma das crises econômicas mais graves que a humanidade conheceu. Em países como Espanha e Grécia, a taxa de desemprego de hoje é igual à que ocorria nos Estados Unidos no auge da...
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O GLOBO - 22/01/12Um dos grandes empresários alemães, Wolfgang Reitzle, presidente da Linde, fornecedora de gases especiais e de equipamentos, disse numa entrevista à Der Spiegel que a saída da Alemanha do euro não deve ser um tema tabu. Numa...
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- Treze Tristes Crises VinÍcius Torres Freire
FOLHA DE SP - 14/08/11
Algumas ideias céticas sobre conversas fiadas e ideologia na semana de tumulto na crise mundial
1) PARA CADA grande e sério economista dizendo que deve ser feito "A" na economia dos EUA, há um dizendo "não A": o contrário;
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