FHC um poço de vaidade, sem pudor, sem vergonha de mentir.
Li alguns alguns textos sobre a falta de vergonha e de escrúpulos de FHC diante do velório de Itamar Franco.
A vaidade de FHC é tanta que a mentira de que é "pai do Plano Real" é apenas um detalhe de quem foi um impostor na presidência da República porque estava enebriado pelo. Enquanto o Brasil estava quebrando, com desemprego e fugas de capitais o mesmo continuava a se perguntar: espelho, espelho meu, existe alguém mais vaidoso do que eu?
Certamente se vivo fosse FHC não teria coragem de afirmar cara a cara com Itamar Franco que foi pai do "menino", ou seja, do Plano Real.
A verdade é que mesmo morto FHC não teve a humildade de reconhecer a paternidade de Itamar Franco no Plano Real e de seu real valor para o Brasil naquele momento tão complicado.
Veja o texto abaixo extraído de Terra Magazine , mas antes assista o vídeo com Itamar Franco.
Em velório de Itamar, FHC volta a reivindicar paternidade do Real
Ana Cláudia Barros
Uma relação "entremeada por brincadeiras". Foi assim que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) definiu o relacionamento entre ele e o também ex-chefe do Executivo nacional, Itamar Franco. Durante o velório do político mineiro, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, FHC esqueceu as rusgas do passado, engrossou o coro dos elogios e destacou a importância de Itamar para a implantação do Plano Real, sem, entretanto, abrir mão da paternidade do projeto.
- Eu devo a Itamar por ter aberto espaço para um obscuro político da época. Sociólogo, não economista. Mal treinado ainda no Itamaraty. Por decisão do Itamar de me convocar para ser ministro da Fazenda numa época muito difícil. O plano Real foi feito por uma equipe. Eu chefiei esta equipe, mas nada disso seria feito sem o apoio irrestrito do presidente da República. Mesmo que o Itamar, lá no fundo da alma dele, não estivesse totalmente convencido. Mas ele confiava e deu a mim uma força difícil de imaginar que algum presidente pudesse dar - afirmou, sublinhando ainda o desprendimento do mineiro.
- Devo dizer mais, fez isso sem nenhum sentimento menor, sem nenhuma disputa de vaidade. Abria espaço como quem sentia aquilo com naturalidade, o que não é fácil para qualquer pessoa.
Fernando Henrique afirmou ainda que recebeu "com choque" a notícia da morte do senador.
- Nós tivemos uma relação estreita durante muitos anos. Itamar sempre foi um homem simples, extremadamente simples. No modo de viver, no modo de falar, no modo de se relacionar. Itamar foi um homem que nunca, nunca se deixou fascinar pelo poder. Sempre manteve seu modo de viver, o jeito como ele tratava as pessoas. E sempre teve um sentimento ético, que faz falta ao Brasil neste momento. Ele deixa realmente uma marca muito profunda.
O áudio da entrevista foi divulgado pela assessoria de comunicação do governo do Estado de Minas Gerais.
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