Israel e o perigo dos terroristas árabes da Palestina
“Deve-se reconhecer de imediato o segundo Estado, o da Palestina, em todos os territórios previstos nas declarações das Nações Unidas, excepto em Gaza” - o direito ao exercicio da democracia na autodeterminação dos povos segundo o professor Marcelo, faz excepção do único território onde existe um governo democraticamente eleito, (porém inconveniente). Afinal Rebelo de Sousa diz o mesmo que o extremista 1º ministro de Israel: “não permitiremos a instalação de um porto marítimo iraniano em Gaza”. Para explicar este estranho direito de excepção, e o bloqueio a milhão e meio de pessoas, sobra o inexplicável conceito de “terrorismo”. Finalmente explicado pela inesquecivel cena de “Intervenção Divina”, o filme de Elia Suleiman
Quem fabrica e fornece as armas que industrializam o ódio?
No final do século XIX o príncipe hachemita Faiçal, filho do xerife de Meca, aspirava a um grande reino árabe, descolonizado e independente. Aconselhado pelo coronel Lawrence, os britânicos tinham-lhe prometido, como contrapartida do levantamento das tribos árabes contra o império Otomano, reconhecer-lhe o título de Califa (o Sucessor de Maomé) que reinaria no MédioOriente sobre todas as terras tradicionalmente árabes. No final da 1ª Grande Guerra Mundial, Faiçal celebrou a 3 de Janeiro de 1919 em Paris com o representante do movimento judeu Chaim Weizman (lider saído do recente Congresso de Basileia onde nasceu a doutrina Sionista) um Tratado que exaltava os elos de sangue e as mesmas ascendências históricas entre os povos árabes e o povo judaico, estipulando que se o grande reino independente desejado pelos árabes fosse criado, tal encorajaria o estabelecimento dos judeus na Palestina.
Porém o referido reino não viu a luz do dia. As potências vencedoras dividiram entre si “mandatos” de protecção sobre esses territórios: a Palestina, Transjordânia e o Iraque otomanos para a Grã-Bretanha; a Síria e o Líbano para a França. Depois da mera utilidade prestada, o príncipe Faiçal foi “removido de cena” em 1920 após fraca resistência contra os ocupantes na batalha de Haysaloun. O expansionismo da tribo judaica foi e é o que se sabe, e desde então não mais haveria um acordo de Paz como o celebrado em 1919.
*as imagens transmitidas do "ataque" da tripulação do "Mavi Marmara" aos soldados judeus que invadiram os navios da flotilha, foram fabricadas * Paulo Rangel ao Ionline de hoje (sem link) no regresso da reunião do Bilderberg: "foi muito interessante ter convivido com esse grande estadista que é Henry Kissinger" (por sinal um dos judeus fundadores do grupo). Instado a comentar que assuntos foram tratados, mais não disse: "o segredo faz parte do contrato celebrado com os convidados" .
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