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Esta semana:Florbela Espanca

"Poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas, em geral, e a morte do irmão, Apeles Espanca (a quem Florbela estava ligada por fortes laços afectivos), num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Florbela morreu em Matosinhos, tendo sido apresentada como causa da morte, oficialmente, um «edema pulmonar».
Postumamente foram publicadas as obras Charneca em Flor (1930), Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930), Juvenília (1930), As Marcas do Destino (1931, contos), Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e José Emídio Amaro (1949) e Diário do Último Ano Seguido De Um Poema Sem Título, com prefácio de Natália Correia (1981). O livro de contos Dominó Preto ou Dominó Negro, várias vezes anunciado (1931, 1967), seria publicado em 1982.

Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina (em que alguns críticos encontram dom-joanismo no feminino). A sua poesia, mesmo pecando por vezes por algum convencionalismo, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX."

Fonte:www.astormentas.com

Fanatismo

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida…
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!…”

Florbela Espanca



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- Poesia E Arrebatamento
A poesia de Florbela Espanca é plena em arrebatamento, corajosamente emocional, com uma intensidade ímpar. Admiro essa capacidade de escrever assim, com esse vigor, com essa coragem e plenitude. BlasfémiaSilêncio, meu Amor, não digas nada! Cai...

- Intensidades
Ando assim, um tanto melodramática, querendo fazer poemas arrebatados, desses intensos.Minhas intensidades no escrever não ousam tanto. Pra isso “roubo” palavras de Florbela, e sua alma sem igual.Palavras com o aumentativo na essência.BlasfémiaSilêncio,...

- Poesia De Florbela
Florbela Espanca e sua intensidade, seja pra amar ou pra ser poetisa. Boa noite de sono intenso e sonhos...           Sonho que sou a Poetisa eleita,            Aquela que diz tudo e tudo sabe,            Que tem a inspiração...

- A Flor Mais Bela
Porque é domingo e poesia traz encanto pro dia. Acordei sentindo cheiro de maio no ar... É Primavera agora,meu Amor! O campo despe a veste de estamenha; Não há árvore nenhuma que não tenha O coração aberto,todo em flor! Ah! deixa-te vogar,calmo,ao...



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