negociata da TAP, o Ouro das estrelinhas da UE sobre o fundo azul da Fraude
Política

negociata da TAP, o Ouro das estrelinhas da UE sobre o fundo azul da Fraude


a Fraude anunciada em Junho passado confirma-se. Assegurado que a dívida da empresa agora privada terá garantia do Estado português, os novos donos da TAP colocaram à venda a área dos terrenos onde se situam os escritórios, oficinas e instalações de apoio da companhia aérea no aeroporto de Lisboa, património doado pelo Estado como sendo de utilidade pública . A Parpública, gerente do negócio, no final do primeiro semestre de 2014 – quando detinha a totalidade do capital da companhia aérea - avaliou esta área em 146 milhões de euros. Juntado a reestruturação e os cortes no emprego que já se adivinham, quer dizer, os "compradores" acabaram de comprar a TAP com dinheiro que não é deles 
Uma vez que o comprador é um notório religioso aplica-se-lhe perfeitamente o epipeto de vigário, não da seita de cristo mas da seita dos mormons, o que vai dar ao mesmo. Vigaristas, trafulhas, trapaceiros, pulhas, ladrões, aldrabões, trapalhões, velhacos, cínicos, hipócritas, sacanas, com a conivência de funcionários corruptos do Estado mais um gang de espertalhões ousaram montar um esquema com um testa de ferro português para ludibriar a vaga legislação da União Europeia. Como é que os "controladores" do "mercado", permitem serem contadas acções, como tais, mas com valor diferente? mais uma vez, a actual Classe Dominante liderada por Cavaco faz o que quer, não há leis nem tribunais que os impeçam.

foi você que votou em nós?
Respigado do semanário Sol: "Nunca ninguém acreditou que o português da Barraqueiro, Humberto Pedrosa, fosse realmente o principal dono na sociedade que comprou a TAP. Só o Governo nacional, pouco dado a honestidades, o aceitou. Agora os jornais contam os pormenores: Humberto Pedrosa tem realmente 51% das acções da tal sociedade adquirente da TAP, e o americano-brasileiro David Neeleman apenas 49%. Mas, afinal, isto é em número percentual de acções de diferente valor. Na verdade, as acções de Pedrosa, de menor valor, representam apenas 5% da sociedade. E as de Neeleman 95%. De qualquer modo, Pedrosa, indispensável como testa-de-ferro, parece ter feito um bom negócio pessoal (na medida em que assegurou o apoio do pouco rigoroso Governo nacional): embora dispondo de apenas 5%, fica com 25% dos lucros (ainda assim uma minoria), e Neeleman, com 95% da Sociedade, presume-se 75% dos lucros (de qualquer modo, a esmagadora maioria). E assegura a sua posição nas votações, exigindo 7 em 9 votos do Conselho de Administração para se adoptarem medidas. Entretanto, Pedrosa nomeou, como administrador da sua confiança, um elemento da equipa de Neeleman, o que diz tudo. 
Será que a Comissão Europeia, no desnorte em que anda a UE, vai aceitar esta ilegalidade, como o Executivo de Lisboa? o seu crédito já anda pelas ruas da amargura, mas com isto afunda-a ainda mais. Entretanto, registem-se as sucessivas irregularidades (palavra simpática, no caso) que o Tribunal de Contas está a contestar praticamente todos os negócios efectuados pelo Governo, designadamente as diversas privatizações. Será que depois disto e o mais aquilo que fica para trás Passos Coelho e os seus Boys serão finalmente investigados pela Policia Judiciária?



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