Política
o Direito ao Trabalho nos paises ricos- e o direito à não emigração nos paises pobres
a noticia: "
O II Forum Mundial das Migrações reclama a Cidadania Universal"
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Este ano o 1ºde Maio foi diferente. Tornadas inoperantes, as manifestações dos Sindicatos institucionalizados coniventes com o Poder deram lugar a lutas mais amplas, fora do âmbito da contratação colectiva mandada às urtigas pelos neoliberais, que visam agora apenas o Direito de Cidadania. De descida em descida, se vai descendo até se chegar, no caso dos excluidos, a implorar o simples direito de existir."
Somos homens, não somos Mão-de-Obra", dizem.
A
mão de obra qualificada nos Estados Unidos bate em retirada, à procura de melhores condições, diante das forças da Globalização (um eufemismo para a nova concepção do velho Imperialismo) que, depois de na época dourada do colonialismo ter
devastado o 3º Mundo,
diminuem agora os salários e a protecção social arrasando os trabalhadores no interior dos seus próprios paises.
traduzido do artigo de
David Streitfeld, publicado no
“Los Angeles Times” - "A Mão de Obra nos Estados Unidos""Recentemente a empresa Delphi Corporation, fabricante de componentes apresentou aos seus trabalhadores a redução dos seus salarios em cerca de dois terços.
É
uma das propostas salariais mais radicais que já alguma vez terá sido solicitada a trabalhadores sindicalizados. Ao mesmo tempo os trabalhadores da General Motors Corp. aceitavam financiar provisoriamente dos seus bolsos milhares de dólares relacionados com as suas coberturas de seguros de saúde. Os empregados da Ford Motor Co. E da Daimler-Benz enfrentarão seguramente exigências similares. As forças que golpeiam os trabalhadores da Delphi e da GM são versões extremas do que está a acontecer no mercado de trabalho norte-americano, em que os riscos económicos tais como o desemprego ou os gastos médicos, anteriormente assumidos pelos empregadores e pelo governo, estão actualmente a cargo dos trabalhadores norte-americanos e suas famílias. Depois de quatro anos de recuperação económica, todos os trabalhadores norte-americanos deveriam estar a evoluir de vento em popa. Mas ao contrário disso, estão confrontados com uma nova ofensiva tendente a obrigá-los a a abandonar uma série de benefícios esforçadamente adquiridos e a aceitar diminuições nos seus salários. As empresas explicam que estes cortes são vitais para poderem manter a competitividade numa economia crescentemente globalizada. Nos últimos tempos, têm aparecido muitos casos novos, e não só na indústria. Os trabalhadores das 71 maiores superfícies comerciais do ramo alimentar da cadeia Farmer Jack no Michigan aceitaram uma redução salarial de 10%, para que a empresa pudesse ser mais facilmente vendida a um novo proprietário. Centenas de trabalhadores de uma fábrica de tubos em Aubum, no Indiana, aprovaram uma baixa sobre um salário de 18 dolares por hora para manter a fábrica em funcionamento. Os funcionários da Policia de Wyandotte, no Michigan, aceitaram o congelamento de salários durante os próximos três anos e o aumento dos descontos efectuados para a Medicaid. Jerry Jasinowski, presidente do Manufacturing Institute National Asseignment, declarou que tal tipo de concessões se convertem em moeda corrente. Os pilotos de linha, os trabalhadores em cadeias de produção, os empregados em geral, devem contribuir e reduzir os preços dos contratos de trabalho”, declarou. “Nós não estamos em condições de sobreviver mantendo as generosas protecções sociais acordadas faz 10 ou 15 anos”. Várias causas explicam a redução da influência dos trabalhadores: - pela existência de uma maior procura de emprego no mercado de trabalho e pala deslocalização da produção para países com mão de obra barata como a China ou a Índia. Alguma sociedades, que competem com produtores rivais que produzem a menores custos, expressam que não se podem permitir o mínimo aumento. E em casos de empresas prósperas, os elevados prémios de seguros de saúde devem ser financiados com os fundos que seriam utilizados em aumentos. Segundo uma sondagem recente efectuada pela Kaiser Family Foundation e pelo “Health Research and Educational Trust" sómente 60% das empresas ofereciam aos seus empregados cobertura de saúde, comparado com 66% em 2003 e 69% em 2000. E os empregadores exigem maior produtividade dos trabalhadores com o mesmo salário.
Continue a ler"a Mão de Obra nos Estados Unidos", aqui (em espanhol)Sucede porém que este tipo de imobilismo retrógado e a baixa de Salários tem como única finalidade contribuir para amortizar a Inflação causada pela constante e inevitável subida de juros decretada no Centro do Capitalismo pelo FED e pelo Banco Mundial, por forma a que este não possa ser beliscado por eventuais interesses da escória humana que para sobreviver só pode recorrer à venda da sua força de trabalho.
e como se chegou ao
"sindicalismo" que temos nas periferias, e no 3º mundo, e que desarmou os trabalhadores?
não perca o próximo episódio:
"O Sindicalismo "livre" no Ocidente é um derivado do liberalismo americano e uma construção de longo curso levada pacientemente a efeito no pós-guerra"
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