Para
o presidente Lula, que não perde sua oportunidade de aparecer a
qualquer custo, essa reunião do G 20 foi um prato cheio. Ele sentou ao
lado da rainha Elizabeth II, foi sacaneado por Barack Obama achando que
estava sendo paparicado e, quando pode fez sua idiotice, perguntando a
jornalistas se não era "chique" emprestar ao dinheiro ao FMI depois de
passar anos lutando contra a instituição.
Todavia,
o que de pior fez o presidente nesses últimos tempos, foi ao falar com
o primeiro ministro britânico Gordon Brown, atribuir a culpa da crise
econômica às pessoas brancas de olhos azuis. Faltou alguém dizer a Lula
que no Brasil existe a Lei 7716/89, que define os crimes resultantes de
preconceito de raça ou de cor onde consta o Art. 20 - Praticar, induzir
ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião
ou procedência nacional.
Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.
Portanto o presidente do Brasil é doloso, um criminal. Sobre o fato com muita proficiência escreve o antropólogo Roberto da Matta:
“Escrevo constrangido, pois não tenho nenhum prazer em comentar mais
uma das tais "metáforas" de mau gosto do presidente Lula. Gafes com
implicações morais e políticas tão profundas e desagradáveis que, nem
mesmo os políticos mais autocondescendentes, cabotinos e engordados
pela mamadeira de um Estado que os trata como realeza, devem repetir.
Que eles jurem que não sabiam, que não conheciam o sócio canalha ou a
origem do dinheiro, eu amargamente engulo, mas o caso em pauta não pode
passar em branco e visto com olhos azuis”