o Governo trabalha laboriosamente no Desemprego
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o Governo trabalha laboriosamente no Desemprego


Ainda mal aconchegou os fundilhos à cadeira o clone do chefe do CDS destacado para o ministério da Economia (da classe dominante) já começou a debitar galgas: os números do desemprego relativos ao segundo trimestre deste ano medidos pelo INE estão actualmente em 16,4%,quando no trimestre anterior estava em 17,7%, isto é, o desemprego teria baixado 1,3 pontos percentuais.
Se houvesse um balão onde se soprasse para denunciar as mentiras dos politicos profissionais instalados no poder, o ministro Pires de Lima no minimo ficava sem carta, quando afirma que "embora face aos presentes dados devamos ser cautelosos, devemos continuar a trabalhar laboriosamente para baixar o índice do desemprego". Quem ouvir o homem não o leva preso, porque pretende indicar subliminarmente que o Governo tem alguma coisa de positivo a ver com isto...

Considerando o suposto aumento do emprego, na verdade Portugal só cria empregos com salários de 310 euros (principalmente em postos de trabalho sazonais durante Verão). "Importa referir, porém, que, com estes dados do INE, o desemprego nacional não desceu, mas sim aumentou. A situação está pior. As comparações fazem-se, sabe-se, homologamente, de forma a expurgar a sazonalidade. Face há um ano, há mais 59 mil pessoas desempregadas e a taxa de desemprego subiu 1,4 pontos percentuais". "Quando se compara a destruição do emprego (-182,6 mil postos de trabalho), no último ano, com a diminuição do desemprego, verifica-se que aquela é três vezes superior. A destruição duma parte da economia nacional prossegue a um ritmo elevado e assustador. A explicação da diferença, entre aquelas duas variáveis, o emprego e o desemprego, está certamente na migração. Assim, prever a taxa de desemprego para 2013 não depende, sobretudo, da evolução da economia nacional, mas incorpora necessariamente os fenómenos emigratórios" - num governo onde se faz questão de ninguém se lembrar de nada, Passos Coelho já não se recorda que mandou uma boa parte significativa da população emigrar



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