Política
O negócio do ex-ministro Paulo Portas com os alemães da MAN Ferrostaal
Recordando o que foi dito: “Os
dois submarinos adquiridos por
1.071 milhões de euros ao German Submarine Consortium (
GSC) em Abril de 2004 não têm contrato de manutenção técnica e o próprio Ministério da Defesa, uma vez que o contrato não inclui essas despesas,
desconhece qual será o custo total dessas operações durante os 32 anos de vida útil daqueles navios” (Correio da Manhã, 17-12-2007).
Os termos do contrato feito pelo governo de Durão Barroso são tão
escandalosos que em Agosto de 2009 responsáveis da empresa alemã se deslocaram a Portugal
propondo a entrega de mais 1 submarino grátis! (ler)
1º principio da (falta de) ética dos negócios multinacionais livres perante as legislações nacionais: quem suborna nunca dá a cara.
“offset”= offshore. As acusações de burla ao Estado português são disparatadas,
diz o porta voz para a “área offset” da empresa de Daniel Reinhardt. Quanto às práticas de “contrapartidas” consideradas
normais pelas grandes multinacionais, entre elas
a Man Ferrostaal (ou a HDW, ou a Thyssen no caso das fragatas, ou em muitas mais zonas do vasto mercado da "Defesa", e/
ou fornecimento de armas),
faça o leitor o seu próprio juízo pela leitura do que aconteceu com o ex-presidente Thabo Mbeki (num belo dia de nevoeiro):Clique aqui para ampliar A parangona de 1ª página de jornal de hoje destina-se a inocentar Portas como lider da 3ª maior força politica, cargo a que foi alcandorado por
obra do estúpido eleitor colectivo. Não há uma segunda chance para uma primeira impressão, mas o que é facto é que, para além do processo judicial das "Contrapartidas" que envolve
34 milhões de euros, há uma outra investigação em curso que envolve Paulo Portas noutro caso de corrupção, novamente com os mesmos actores:
"Em 2006, a PJ começou a investigar o rasto de 30 milhões de euros que o Consórcio dos submarinos GSC transferiu para a
Escom UK., empresa do Grupo Espírito Santo (GES) com sede no Reino Unido encarregue de negociar as contrapartidas da aquisição dos submarinos. O inquérito é aberto na sequência de indícios recolhidos no
Caso Portucale - relativo à construção de um empreendimento turístico em zona protegida. Escutas ao então
director financeiro do CDS/PP, Abel Pinheiro,
quadros do GES,
e outros membros do partido liderado por Paulo Portas, alertaram para a hipótese de corrupção e tráfico de influências. Este inquérito procura apurar se existe alguma relação entre o
destino final desse pagamento e a adjudicação do contrato do consórcio alemão e se o mesmo pode ter sido
usado para financiar ilegalmente o CDS. Esta investigação está em curso e é a que está relacionada com as buscas aos escritórios de advogados ocorridas há três dias" (Público, pag3)
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