Jardineiro de fim de semana O engenheiro agrônomo Aruay Goldschmidt, 29 anos, possui quarenta vasos de plantas em seu apartamento em São Paulo. Só de orquídeas, são vinte espécies. "Tenho pouco tempo para cuidar delas, mas faço o esforço. O ambiente fica muito mais agradável" |
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Elas requerem pouco espaço, pouca luz, pouca água. Permanecem saudáveis, apesar da falta de jeito ou de tempo de seus donos. A simplicidade dos cuidados foi o principal critério nesta seleção de plantas caseiras que VEJA fez com a ajuda de agrônomos e paisagistas.
A escolha, é claro, não descuidou da beleza nem do efeito decorativo que as plantas podem ter. Entre cerca de 30 000 espécies de orquídea, por exemplo, optou-se por uma natural de Mianmar, que precisa de rega mínima para florescer e é das poucas que se adaptam bem à vida num apartamento. Dos mais de 1 000 tipos de azaleia, a seleção recaiu sobre a variedade chinesa que floresce no inverno e pode ser acomodada em vasos grandes ou pequenos. A seguir, as oito eleitas – e as dicas para fazê-las vicejar.
Os símbolos abaixo indicam as condições de insolação e rega que cada
planta aceita. Quanto mais símbolos, mais adaptável ela é
1) A escolha do vaso
• Prefira os de cerâmica: eles evitam o excesso de umidade. O material é mais poroso e permite que as raízes da planta respirem
• Mantenha o equilíbrio estético: a planta deve ter de uma a duas vezes a altura do vaso
• Utilize o prato correto: a profundidade ideal para armazenar a água é 4 centímetros. Mais do que isso, pode provocar o apodrecimento das raízes
2) A adubação
• Periodicidade: a cada dois ou três meses com adubos orgânicos ou químicos – desses, a combinação mais equilibrada é a NPK (com 10% de nitrogênio, 10% de fósforo e 10% de potássio)
• Quantidade ideal: 0,5 grama por litro. Um vaso médio, de 27 litros, por exemplo, deve receber 13,5 gramas de adubo, ou o equivalente a uma colher de sopa
Fotos Pedro Rubens |