os governos não governam o mundo, quem o governa é a Goldman Sachs
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os governos não governam o mundo, quem o governa é a Goldman Sachs


Enquanto nos bastidores da politica europeia decorre paulatinamente a grande crise do Euro, a grande coqueluche do dia de ontem foi a entrevista à BBC de um jovem corrector independente de Bolsa que trabalha em Libras indexadas ao Dólar, Alessio Rastani, 34 anos, que sem pruridos disse a verdade:

“na nossa profissão todos nós sonhamos com uma grande Depressão por forma a podermos ganhar montes de dinheiro. Os grandes accionistas de empresas especulativas não querem saber do bem ou do mal que as suas acções possam provocar na sociedade; “trabalham” para fazer dinheiro, ponto final” – sendo uma actividade sem regulamentação o resultado é óbvio: George Soros, na qualidade de ideólogo da Goldman Sachs como uma das empresas bolsistas que ganhou hegemonia com a crise e é uma das 13 detentoras da Reserva Federal norte-americana, entrou para a lista Forbes dos 10 homens mais ricos do mundo. Entretanto, para não haver dúvidas que o nosso jovem corrector londrino possa ser um embuste (a hoax), Rastani foi igualmente entrevistado pela Forbes.


De tanta fartura de franqueza o pobre desconfia. O incrível depoimento de Alessio Rastani acerca do colapso do Euro aponta claramente para o facto do plano de ajuda, em “eurobonds” no valor de 2 a 3 Triliões ao Euro, que anda a ser congeminado (1) “não ir resultar”. O “Mercado” está fodido (toast) e nenhum investidor vai comprar uma merda dessas. “Sobre isso, aparentemente não há nada que os Governos possam fazer”…

O que as pessoas devem, recomenda Rastani, é pôr os seus bens a salvo e tentar fazer dinheiro com o crash dos mercados. Foi assim na grande depressão dos anos 30: a desolação e miséria da maioria determinou a concentração de riqueza numa dúzia e meia de grandes industriais e banqueiros que com o keynesianismo militar e a guerra adquiriram pujança global. Por fim Alessio Rastani dá um conselho subtil: o que as pessoas devem fazer é o mesmo que os grandes accionistas do “Mercado” já andam a fazer: é investir em títulos do Tesouro norte-americano – Este apelo a uma gigantesca campanha de atracção de capitais para salvar o Dólar traz água no bico: Como é que um rapazinho como Rastani, dono de uma pequena empresa de Canary Wharf, que nunca foi tampouco autorizado pela Autoridade dos Serviços Financeiros, aparece com direito à palavra na BBC permanece um mistério.

Como vem aqui sendo dito, no mínimo desde 2007, os Bancos Centrais têm uma agenda para provocar a Recessão (2), e vão usar as ondas de choque nas falências para consolidar o seu objectivo de implementar a tirania de um governo mundial único. Quando se apanharem com gigantescas transferências de capitais direccionadas para os “Fundos do Tesouro dos Estados Unidos”, estes desvalorizam o dólar em 50 ou 80 por cento, os credores ficam a arder, o défice desaparece e com ele a crise – o imperialismo reaparecerá pujante, com novas roupagens. Tanto assim é que o secretário de Estado do Tesouro, Timothy Gheitner (ele próprio um alumni da Goldman Sachs) se apressou a informar que “não haverá quaisquer hipóteses de fundos norte-americanos virem ajudar os bancos europeus”. A Time Magazine, órgão mediático judeu-sionista na causa do domínio financeiro mundial usa a capa para fazer coro na orquestração da campanha: “Porque é que a Alemanha não pode salvar o euro”. Voltando ao jargão de Rastani, “em menos de 12 meses as poupanças de milhões de pessoas ter-se-ão evaporado... e isso será apenas o princípio”. A mesma opinião, como compete a um títere, foi expressa pelo ministro Vítor Gaspar em Washington: “o pior ainda está para vir

(1) Um juiz na Alemanha condicionou a ajuda do governo aos fundos soberanos europeus fazendo-a depender de um referendo à população alemã. È um acto que contém em si uma enorme dose de cinismo, depois de anos a fio de implementação de uma “união europeiano interesse dos ricos sem qualquer consulta popular aos povos da Europa e da aprovação do infame “Tratado de Lisboa” de forma anti-democrática
(2) O nosso bem conhecido judeu Lloyd Blankfein, CEO da Goldman Sachs afirmou em Novembro de 2009 que "os Bancos andam a fazer o trabalho de Deus". Dir-se-ia mais o de Lucifer: "Desde o principio da crise os lucros da Banca aumentaram em 136%, enquanto o dinheiro de crédito concedido desceu 9% (fonte)
(3) Ler também a Cronologia da Crise do Euro (última paragem antes do colapso)
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