Política
Sansão, a célebre figura da mitologia biblica judaico-Sionista, converteu-se em realidade...
A "
Opção Sansão" é o nome que alguns analistas militares deram à
estratégia de dissuasão de Israel, prevendo a retaliação maciça com armas nucleares como "último recurso" contra nações cujos hipotéticos ataques militares ameacem a existência do Estado Sionista.
Como habitualmente, o fornecedor intermediário da tecnologia é
a Dalila alemã, a habitual correia de transmissão do imperialismo anglo-americano para a Europa e Médio Oriente.
A concepção original do termo
“Opção Sansão” foi
pensada somente como uma intimidação, de acordo com o que afirmou o jornalista norte americano Seymour Hersh e o historiador israelita Avner Cohen. Segundo o livro publicado em 1991, líderes israelitas como David Ben-Gurion, Shimon Peres, Levi Eshkol e Moshe Dayan, cunharam a expressão em meados dos anos de 1960, numa referência ao personagem bíblico
“Sansão”, que derrubou as colunas do templo e matou milhares de Filisteus usando apenas as próprias mãos.
Por volta de 1976,
a Central de Inteligência Americana – CIA, já acreditava que Israel possuísse entre 10 e 20 armas nucleares. Em 1986, Mordechai Vanunu, um ex-técnico nuclear, entregou ao jornal Sunday Times de Londres, fotografias que havia tirado do interior do Centro de Pesquisa Nuclear do Negev, próximo da cidade de
Dimona, no deserto do Sinai, zona ocupada por Israel durante a
Guerra dos 6 Dias e seguidamente administrada por militares norte-americanos a titulo de "mediadores de paz". Depois da história de Vanunu ser publicada,
agentes da Mossad sequestraram-no em Roma, onde passava férias, e levaram-no de volta a Israel. Sumariamente julgado e condenado, Vanunu cumpriu uma pena de 18 anos de prisão, 11 dos quais em solitária.
Israel continuou a negar possuir armas nucleares.
Até que na semana passada
um programa israelita que usa fundos financeiros oriundos dos EUA, destinados à defesa de mísseis dentro de um bunker de comando nuclear e com silos ICBM
foi "acidentalmente" divulgado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Na tentativa de "colocar o génio de volta para dentro da garrafa",
Israel usou os seus principais jornais e os demais que controla no Ocidente para divulgar que a notícia era falsa e imprecisa.
Quer dizer, o presidente Russo Vladimir Putin mudou completamente a situação
quando o sistema de defesa S300 fornecido à Síria entrou em função operacional. A Força Aéreas de Israel é agora impotente contra a Síria, um
país programado para ser "apagado nas areias do tempo" por Israel, num esquema que faz parte duma
estratégia global multi-faseada contra o Irão, uma estratégia a ser coordenada com outras potências nucleares como a Índia ou o Paquistão, contra todo o sul da Ásia e a Bacia do Mar Cáspio.
ao estilo do “Bunker de Hitler”, as ICBms serão usadas pela elite Sionista de Netanyahu para armazenar ogivas nucleares, químicas e biológicas.
O sistema de mísseis Arrow 3, projectado para ser uma célula de lançamento e interceptação de mísseis de grande altitude, que é muito parecido com o projeto do
sistema russo S 300 agora activo na Síria, foi financiado com base na hipótese não comprovada de que o programa nuclear do Irão tivesse não só avançado, mas que o Irão teria em breve pequenas ogivas de mísseis "transportáveis" por foguetes. Israel exigiu então o sistema como protecção contra
mísseis nucleares iranianos, os quais de acordo com um novo relatório da AIEA, podem muito bem nem sequer existir. Algumas cópias vindas antecipadamente a público do
relatório da AIEA, que deverá ser divulgado na segunda-feira, 10 de junho 2013, mostram que as conclusões dos serviços de informação dos Estados Unidos sempre souberam disso e há muito tempo que indicam que o Irão não tem um programa nuclear militar. O relatório cita que cada "grama" de material nuclear foi pesada e verificada e nenhuma foi transferida para programas relacionados com armas nucleares. Clinton Bastin, um ex-projectista-chefe de armas nucleares do Departamento de Energia dos EUA, comentou que
as linhas de controle ao longo das fronteiras do Irão, tornam impossível que qualquer material nuclear possa ter sido "redireccionado" para o programa Iraniano de enriquecimento de urânio, e o gás de urânio a 20% nunca poderia realmente resultar num material de grau puro o bastante para ser usado em armas nucleares.
Tanto os Estados Unidos como Israel, sabem perfeitamente tudo isso... mas
no entanto continuam a mentir! O artigo que divulga estes factos foi originalmente publicado no site norte americano
Veterans-Today por Gordon Duff e depois reproduzido na
cadeia de televisão iraniana PressTV. No entanto, em entrevista de 12 Outubro de 2012 dada ao
judeu Mike Harris da República Broadcasting Network,
Gordon Duff teria afirmado: "Cerca de 30% do que está no Veterans-Today é reconhecidamente falso. Cerca de
40% do que eu escrevo é pelo menos propositadamente parcialmente falso,
porque se eu não escrevesse informações falsas, eu não estaria vivo."
Obviamente, o que Mike Harris pôs na boca do entrevistado é falso.
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