Política
CGTP, uma peça do Estado burguês na contenção da luta dos trabalhadores
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Trabalho? |
a CGTP é inoperante no sector Estado (depende dele para existir) e muito pouco representativa no sector privado - "Os níveis de
filiação sindical são significativamente baixos no nosso país. Por exemplo, um estudo do Banco de Portugal indica que, em 2010,
apenas 11% dos trabalhadores no sector privado eram sindicalizados. Além disso, os trabalhadores sindicalizados
tendem a ter perfis e perspectivas muito diferentes da generalidade dos trabalhadores, uma vez que detêm níveis de antiguidade elevados, vínculos laborais permanentes, e trabalham em empresas de grande dimensão e em sectores de actividade caracterizados por níveis de concorrência baixa"
(daqui)Em entrevista dada
à RTP Informação na véspera de um
encontro da CGTP com Passos Coelho, |
é poucachinho mas sempre é uma ajuda Sr. 1º Ministro |
Arménio Carlos, depois de expor as denúncias da central sindical sobre a política terrorista do governo PSD/CDS, designadamente, a que se prende com as recentes medidas de alteração da legislação laboral com vista à liquidação da contratação colectiva e da manutenção do roubo do salário nas horas extraordinárias, foi questionado sobre o que pensava esta central sindical fazer perante a mais que expectável posição do primeiro-ministro de nada ceder. Até aí muito loquaz,
Arménio Carlos entupiu, desviou a conversa para outras paragens e, o mais longe até onde conseguiu ir em matéria de resposta da Intersindical, foi a de ameaçar o governo com uma maior mobilização para ... uma (outra) manifestação. Arménio Carlos e a Intersindical, apesar de concluírem que nada há esperar do governo de traição nacional PSD/CDS senão a continuação da sua política de austeridade, imposta pela permanência do país no Euro e de admitirem que a
concertação social apenas serve para o governo obter a cobertura para aquela sua política por parte do patronato e da UGT, apesar de tudo isto, insistem – a exemplo do PCP – em pedir audiências a Passos Coelho e a
manterem-se no diálogo da nova câmara corporativa que dá pelo nome de concertação social. Arménio Carlos mostrou, mais uma vez, de forma lastimável que
não tem qualquer alternativa revolucionária para a revolta operária e popular contra a política deste governo e que, no fundo, ao seguir a sua actual estratégia de canalizar a luta dos trabalhadores pelo derrubamento do governo para sucessivas e cada vez mais desmobilizadoras manifestações,
está a conduzir o movimento operário e popular para um beco sem saída.
(Luta Popular)
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