palavras chave: patavina, centro financeiro, imperialismo
“o Reino Unido está isolado" e a Europa se foi. Para onde mesmo?
Há tipos que não se enxergam, como o funcionário da desinformação que escreve neste recorte aí à direita. Para contínuos de serviço ao apagador do quadro de aula até o Pulido Valente chega: "O veto da Inglaterra na última cimeira foi invariavelmente explicado pelo interesse (ou interesses) nacionais que ela queria proteger, e antes de mais nada a primazia da City como praça financeira (1). Este preconceito tem tradições. Já Napoleão dizia que a Inglaterra era um país de merceeiros. Não ocorreu a ninguém que as razões fossem outras. Mas basta conhecer o sítio e um pouco da velha história dela para se perceber que a Inglaterra nunca engoliria o plano de Merkel, porque ele na essência limita os poderes do Parlamento, que são a origem e o fundamento da legitimidade e do Estado. Um Parlamento que aceitasse a tutoria orçamental da burocracia de Bruxelas, que ninguém elegeu e não precisa de responder perante ninguém, deixava de ser o Parlamento e a Inglaterra deixava de ser a Inglaterra" (transcrito daqui)
Maioria de ingleses apoia Conservadores no veto à União continental europeia
(1) a City londrina é a maior praça financeira mundial,“the wealthiest square mile on earth”, movimenta mais volume de capitais que Wall Street. É herdeira natural do Império Britânico, do qual se dizia que nos territórios pertencentes à Coroa o sol nunca se punha, do Canadá as Mavinas, passando pela Índia até Hong-Kong. Evidentemente, como toda a congregação financeira com influência global imperialista, a City é uma obra Sionista (para um leitura não-muito-conspiracionista tentar "Empire of "The City"). Embora os pequenos mandaretes como o actual primeiro ministro David Cameron não determinem absolutamente nada excepto o estilo da palheta, é curioso constatar que até ele está no lugar que está por ser herdeiro de uma famiglia que enriqueceu com a guerra do ópio quando no século XIX a Inglaterra devastou a China (ver post "perceber a crise por David, o judeu Cameron")
Ao melhor estilo britânico, Nigel Farage: "onde ficou a democracia na União e quem são os culpados?" - saquear desde que seja pelo bem do saqueado, com certeza que sim!, mas feito com a legitimidade de tipos eleitos:
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